Presidente do Conselho da Ponte Preta divulga comunicado irreal sobre eleição

Tagino dos Santos Alves divulgou comunicado como se eleição tivesse ocorrido normalmente

MRP - Movimento Renascer Pontepretano - foi eleito para o quadriênio 2022 - 2025

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Tagino Santos: comunicado irreal


Campinas, SP, 22 (AFI) – Com a mesma incompetência com que conduziu a presidência do Conselho Deliberativo da Ponte Preta, Tagino Alves dos Santos, divulgou nesta segunda-feira um comunicado repleto de informações que não refletem à realidade do pleito para eleição dos conselheiros, ocorrido no sábado, dia 20 de novembro, no estádio Moisés Lucarelli.

A eleição foi vencida pela chapa MRP – Movimento Renascer Pontepretano – por 387 votos, sendo que a Chapa DNA Pontepretano teve 39 votos, além de 5 votos em branco e 3 votos nulos. A Chapa derrotada não se pronunciou oficialmente se vai ou não recorrer e questionar o pleito.

As afirmações de Tagino, porém, não correspondem ao que aconteceu esta ferrenha disputa, muitas vezes levada ao extremo com ameaças e confusões.

SEGURANÇA DE QUE?
Diz ele que “foram garantidas todas as condições de segurança para manter o bom andamento dos trabalhos…”, mas, em momento algum, ele cita o protesto da chapa DNA Pontepretano que solicitou o adiamento da votação após ter muitos de seus candidatos ameaçados de morte. Foram registrados mais de 40 Boletins de Ocorrência – BO – na polícia pela chapa perdedora reforçando o estranho fato.

Diante das ameaças, que fragilizaram o processo democrático, a própria direção da chapa DNA Pontepretano recomendou aos seus adeptos que não fossem ao Majestoso, preservando a integridade física, entendendo que a disputa se tornou numa guerra inescrupulosa pelo poder.

E Tagino Santos ainda completa, de forma irônica, o que ele chama de “processo eleitoral resguardado”:

“Ao que cabia a esta Associação Atlética Ponte Preta, o processo eleitoral foi resguardado, garantindo assim a ampla participação dos eleitores, conforme restou demonstrado com o resultado final”.

PERDEU A CHANCE
Ao enaltecer a presença de mais de 434 associados e conselheiros, quase o dobro do número de votantes nas eleições realizadas em 2017, Tagino Santos desperdiçou a chance de realizar um pleito ainda maior. Este pleito poderia chegar a quase 700 conselheiros, desde que tivesse a presença dos membros do DNA Pontrepretano.

Seria uma presença bem mais representativa e real, diante de um quadro de votantes de pouco mais de 800 conselheiros. Este número acabou enfraquecido pelo próprio Tagino Santos, que fez dezenas de exclusões consideradas depois inadequadas pela Justiça.


Enquanto ele termina seu comunicado agradecendo aos pontepretanos, com certeza entrou para uma história provocando uma cisão no ceio da comunidade da Ponte Preta.  

ELEIÇÃO DA DIRETORIA
Agora caberá ainda ao mesmo Tagino Santos a responsabilidade de conduzir a eleição da diretoria executiva. Dela vão participar os 150 conselheiros eleitos pela chapa MRP, mais os 150 conselheiros natos.

Este colégio eleitoral vai eleger a nova diretoria executiva, que deve ter Marco Eberlim como vice-presidente. O nome do presidente ainda não está definido, mas pode ser Marcos Garcia Costa, Gustavo Valio ou até mesmo Sebastião Arcanjo, atual presidente que jura não querer continuar no cargo.

O nome do empresário Zulmiro Furlan, ex-dono das Lojas Seller, foi cotado. Mas ele não teria o tempo mínimo exigido pelo estatuto para ocupar a presidência.


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