Campinas, SP, 19 (AFI) – Na briga por votos à eleição do conselho deliberativo da Ponte Preta, a chapa DNA PONTEPRETANO acaba de ganhar um reforço considerável. O grupo garantiu a reintegração de mais 54 conselheiros, que podem votar e ser votados. A medida liminar foi conseguida na Justiça.

E medida vai ampliar o número de votantes. Em princípio, o total seria de 785 pessoas aptas, entre associados beneméritos, conselheiros natos titulares e suplentes, e conselheiros contribuintes. A inclusão de mais 54 pessoas vai aumentar este número para 839, superando os 835 membros que tinham direito a voto na última eleição.

Devido ao pequeno universo de votantes, a expectativa é de uma votação equilibrada. Existe, segundo a direção da DNA Pontepretano, o êxito com liminares de mais alguns conselheiros até sábado, data da eleição.

Estes conselheiros foram afastados pelo próprio presidente do conselho deliberativo, Tagino Alves dos Santos, alegando inadimplência durante a pandemia. Um ato considerado arbitrário pela Oposição (DNA Pontepretano) e contestado na Justiça através de liminares.

CHAPAS HOMOLOGADAS
No início da noite de quinta-feira, o presidente do conselho deliberativo, Tagino Alves dos Santos, confirmou a participação de dois grupos nas eleições do próximo sábado (20), na sede do estádio Moisés Lucarelli (das 13 às 20 horas).

São 150 conselheiros eleitos, mais 75 suplentes, num total de 225 conselheiros para cada chapa inscrita. Estes 150 conselheiros eleitos vão se juntar aos 150 conselheiros natos para em dezembro eleger a diretoria executiva para o próximo quadriênio – de 2002 até 2025.

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DNA É OPOSIÇÃO
Um deles é o oposicionista à atual gestão de Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho do PT, e denominado DNA Pontepretano. A chapa conta com um ‘grupo de notáveis’ que elaborou um planejamento estratégico para o clube até 2029.

Conta com o apoio de Sérgio Carnielli, presidente de honra, e tem como candidato à diretoria executiva o advogado Eduardo Lacerda Fernandes. Cone também com um “grupo de notáveis” que elaborou um planejamento estratégico para até 2029. Entre estes nomes estão Giovanni Dimárzio, Eduardo Porto, Danilo Villagelim Neto, Fernando Mello Porto, Stephan Campineiro e Rodolfo Rufeisen, entre outros.

Tem como principais metas a profissionalização do clube em todos seus cargos chaves, a construção de uma Arena Multiuso para geração de recursos e a formação de um grande time para brigar por títulos.

MRP É UMA FRENTE
O outro grupo reúne dirigentes da atual gestão de Tiãozinho, além de ex-dirigentes de várias gestões anteriores desde o início do século XXI. É denominado MRP – Movimento Renascer Pontepretano.

Tem nomes como do próprio Tiãozinho e de seu braço direito David Martins, que controlaria os líderes das torcidas organizadas, e nomes como de Marco Eberlim, Gustavo Valio, Marcos Garcia Costa, Miguel di Cúrcio e André Carelli.

O nome inicial para a presidência seria do juiz de direito Luiz Antônio Alves Torrano que, depois, abriu mão desta prerrogativa. Visivelmente desgostoso com o rumo do processo eleitoral, Torrano se retirou alegando questões pessoais e compromissos no trabalho. Até o momento, o grupo não apresentou seu possível candidato. Há especulações.

O projeto do grupo é reviver os tempos de glória da Macaca, priorizando o futebol e a formação de atletas. Planeja recuperar grandes pontepretanos e formar um quadro associativo que ajude na manutenção do clube. Sonha em revitalizar o Majestoso.

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