RUMO A DOHA, por Vicente Datolli
Não tem jeito: o clima de Copa do Mundo já está batendo na janela
Não tem jeito: o clima de Copa do Mundo já está batendo na janela
Campinas, SP, 09 (AFI) – Não tem jeito: o clima de Copa do Mundo já está batendo na janela. Basta ligar a televisão para acompanhar a contagem regressiva para o início do Mundial; o álbum de figurinhas já começa a agitar crianças (e adultos); nas caixas de mensagens, surgem ofertas de bolões…
O Qatar é logo ali!
No domingo, por exemplo, foram apresentados os modelos das camisas que a seleção brasileira irá utilizar na Copa do Mundo. Como vivemos em um país onde mesmo pequenos e inocentes atos são confundidos, a camisa azul (com uma estranha manga em tons de verde) já esgotou no site da Nike.
A razão? Claro que é para fugir da utilização do verde-e-amarelo, confundida com apoio político – parvalhice da pior qualidade. E olha que o valor da camisa é bem elevado para uma população que se queixa da falta de condições para comprar leite, carne e outros produtos alimentícios.
Na camisa amarela, a nossa “amarelinha”, há um alto relevo que reproduz as pegadas da onça pintada. Pelo menos esta é a explicação. Ficou bonita? Sim, mas como sou daqueles que acha que menos é mais, bastariam o escudo da CBF e as cinco estrelas que estaria para lá de bom – com lugar reservado para a sexta estrela, é claro.
E o álbum de figurinhas? Eu coleciono todos os de futebol que chegam às bancas. Já fiquei chateado com uma informação: além das sei lá quantas para completar os espaços (mais de 600), desta vez teremos “figurinhas extra”, que não entram na contagem e virão “aleatoriamente” nos pacotinhos.
Dizem – repito, dizem – que a cada 100 pacotes uma destas “extra” será envelopada. E não entrará na conta das cinco que virão normalmente em cada envelope. Como saber? Defendo que as bancas recebam sacos com 100 envelopes e aí, quem comprar o saco terá a certeza de que conseguirá ao menos uma “extra”.
E são 80!
Estamos falando do nosso Rumo a Doha, mas não podemos esquecer que 2026 e 2030 estão logo ali.
Semana passada, a Conmebol firmou posição de apoio à candidatura conjunta de Uruguai, Chile, Argentina e Paraguai. Não vi, infelizmente, uma manifestação muito firme por parte da CBF. Seria emotivamente correto realizar o Mundial de 2030 no Uruguai, afinal de contas, foi lá que tudo começou há quase 100 anos, em 1930. O slogan “de volta para casa” serviria como homenagem, também, ao Chile (recebeu o Mundial em 1962) e a Argentina (1978).
Concorrentes, oficialmente, até agora, apenas Espanha e Portugal, juntos. Ou seja, uma disputa latina, onde só nós (e os portugueses) não falamos espanhol.
Para 2026, mais próximo, os Estados Unidos já divulgaram 11 cidades para servirem de sede.
O México deve contribuir com três e o Canadá com duas, totalizando assim 16 sedes, para o primeiro Mundial com 48 seleções (número excessivo). A intenção, ainda não oficializada, é fazer em 16 grupos de três, classificando o vencedor para a partir daí começar o mata-mata.
Vamos ver.
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