Daniel Paulista e Castán facilitam vitória do Brusque

O Guarani teve o seu dia de Dedé...e Daniel Paulista matou a vontade ao usar o esquema com três zagueiros. Nada deu certo e o Brusque venceu.

A mídia campineira informou durante a semana que o treinador bugrino Daniel Paulista ensaiou o formato com três zagueiros

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Guarani não foi bem em sua estreia

Campinas, SP, 8 (AFI) – Coloquem na conta do treinador Daniel Paulista e zagueiro Leandro Castán esta inesperada derrota do Guarani para o Brusque por 1 a 0, na noite desta sexta-feira em Florianópolis, na largada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O Guarani teve o seu dia de Dedé. Se o ex-zagueiro pontepretano entregou o ouro diante do Água Santa, e teve parcela crucial de culpa pelo rebaixamento da equipe à Série A2 do Paulista, Castán fez questão de imitar Dedé em recuo de bola, presenteando o centroavante Alex Sandro, do Brusque, que marcou aos 34 minutos do segundo tempo.

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No sábado, após aquele empate sem gols com o Camboriú, foi dada a senha aqui como joga o Brusque e o caminho mais indicado para surpreendê-lo.

Não se pode precisar se o treinador bugrino Daniel Paulista assistiu àquele jogo ou foi informado que o Brusque insiste em jogadas de ataque com o rápido Fernandinho pelo lado esquerdo. O certo é que na prática optou pelo volante Madison como lateral-direito, para marcá-lo
.

Embora Fernandinho seja veloz, já havia antecipado que é confuso para completar jogadas no ataque. Assim, defensivamente Madison não comprometia, embora tivesse recebido cartão amarelo.

(Fotos – Roberto Zacarias/Especial para Guarani FC)

OLHA O GOL SOFRIDO PELO BUGRE !

MATOU A LOMBRIGA

A mídia campineira informou durante a semana que o treinador bugrino Daniel Paulista ensaiou o formato com três zagueiros, e no intervalo do jogo contra o Brusque ele ‘matou a lombriga’ para colocar três zagueiros em campo.

Tudo sem lógica e sem nexo.

Sacou Madison e colocou em campo Leandro Castán, que não jogava há mais de quatro meses.

Aí o caldo engrossou de vez, porque o encarregado da marcação de Fernandinho foi o zagueiro João Victor, que perdeu a maioria das jogadas.

Pronto. O Brusque achou o caminho para desafogo, visto que durante o primeiro tempo só havia chutado uma bola em direção do goleiro Kozlinsk, para fácil defesa.

Acreditem: Daniel Paulista conseguiu desarrumar por inteiro aquilo que já não era bom no primeiro tempo.


Erros de toda natureza, a começar pela escalação.


O que ele pretendia ao escalar o atacante de beirada Ronald?

Qual o ganho que o time teria ao substituí-lo por Nícolas Careca, aos 18 minutos do segundo tempo?


WAGUINHO DIAS

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Desta vez, Daniel Paulista não ‘mandou bem’

Sem o quarto-zagueiro Sandro, lesionado, Waguinho Dias, treinador do Brusque, o substituiu por Bruno Aguiar, porém com o cuidado de posicioná-lo como zagueiro central, pelo lado direito, deslocando o central Éverton Alemão, mais rápido, para a quarta-zaga.

Waguinho pressentia que o Guarani pudesse explorar o lado esquerdo de sua defesa, pelas naturais deficiências de marcação de seu lateral Airton.

Waguinho soube dar os seus pulos, sem contar com o sono de Daniel Paulista, que não percebeu que o jogo seria pelo lado direito do ataque bugrino.

BRUNO AGUIAR

Bastaria encostar meio-campista ou atacante em Júlio César, mas nada disso ocorreu. E mesmo assim, ao ganhar o duelo, Júlio César conseguiu finalizar duas vezes de fora da área, para defesa do goleiro Ruan Carneiro .

Desta vez Daniel Paulista não conseguiu enxergar absolutamente nada.

Se Waguinho trocou os zagueiros de posição, caberia sim Daniel Paulista ter deslocado Júlio César para o lado esquerdo do ataque, com a finalidade de jogar nas costas do lateral-direito Toty, que avança, e assim propiciar disputa de jogada com lento Bruno Aguiar, o indicado para cobertura.

Remanejamento elementar que o saudoso treinador Cilinho faria ainda no transcorrer do primeiro tempo.

SÓ UMA CHANCE

Aí está a história de um jogo plenamente possível de o Guarani conquistar três pontos, diante de um adversário precavido com três volantes no início, mas por culpa direta de seu treinador tudo foi colocado a perder, prova está que a única chance clara criada pelo time ao longo do jogo foi em chute fraco do lateral-esquerdo Matheus Pereira, em jogada bem trabalhada aos 16 minutos do primeiro tempo.

Portanto, que a partir de agora os homens do Departamento de Futebol Profissional do Guarani comecem a exercer cobrança mais rigorosa sobre o treinador, para que decisões equivocadas antes e durante partidas sejam evitadas.


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