RUMO A DOHA, por Vicente Datolli

E finalmente estão preenchidas as 32 vagas para a Copa do Mundo do Qatar

E finalmente estão preenchidas as 32 vagas para a Copa do Mundo do Qatar

trofeu copa

E finalmente estão preenchidas as 32 vagas para a Copa do Mundo do Qatar.

Na semana passada, e já pedi desculpas aos leitores pela falha, estava em Doha e pude ver a classificação da Austrália, nos pênaltis, contra o Peru – e registrei -, bem como a classificação da Costa Rica contra a valente Nova Zelândia (essa acabei não escrevendo justamente por estar no estádio).

Geograficamente, teremos os cinco continentes no Mundial; esportivamente, não, afinal, lembrem-se, os australianos disputam as eliminatórias pela Ásia justamente para terem uma chancezinha a mais de chegarem à Copa. Deu certo.

Ainda com os ares qataris na cabeça, vou aproveitar a coluna de hoje para fazer alguns registros que julgo serem importantes sobre o que virá por aí, até novembro, no que se refere à Copa do Mundo.

Vou começar com uma decepção: fui “seco” para comprar o mascote e ampliar a coleção. Tiro n’água. Fiquei sabendo que nem escolheram a empresa que irá produzir La’eeb (uma caracterização do lenço típico árabe, cujo nome escolhido quer dizer jogador habilidoso). E vou além: nem mesmo em camelôs, uma copiazinha safada, existe. Acho que eles têm muito que aprender com os brasileiros.

Ao redor dos estádios, nem um vendedor carregando apetrechos e oferecendo – e olha que só o Peru levou uns 10 mil torcedores enlouquecidos para ver a não classificação (eles tinham como certa a conquista da vaga). Decepção, mesmo. Total.

E dentro do estádio? Filas, filas e desorganização.

Conversando com os responsáveis, fiquei sabendo que os dois jogos da repescagem serviriam para avaliar o que precisa ser feito. E há muito o que fazer.

Os preços são caros (e deverão subir). Um cachorro-quente, frio, saiu por sete dólares. Detalhe: o vendedor disse que não tinha mais e me ofereceu um hamburger pelo mesmo preço.

Quando tirei o papel alumínio que envolvia o sanduíche… Surpresa! Era um cachorro-quente, frio.

Ah… O refrigerante custava cerca de quatro dólares. E me serviram quente! Claro que não perdi a piada, nem a reclamação: chamei o “gerente” do bar e pedi um sanduíche quente e a bebida gelada – consegui a bebida geladinha, mas o sanduba veio frio mesmo.

Outro detalhe importante: não pense em ir de carro para os estádios. Use, sempre, o metrô. É muito barato (cada viagem estava custando menos de um dólar), confortável, refrigerado, e você não correrá o risco de o motorista errar o caminho como aconteceu comigo no dia do primeiro jogo – sorte que saí cedo, se não, perderia o início da partida.

O metrô, por sinal, merece uma coluna só para ele. 

E teremos tempo, afinal, até novembro, tomando o rumo de Doha, teremos apenas mais uma data Fifa (e eu não nem falei que a Fifa já escolheu as cidades que receberão a Copa de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, no México e no Canadá).

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