Ponte Preta faz jogo com cara de time que vai subir

Não há como negar que o time pontepretano estaria credenciado para o acesso ao Paulistão de 2024.

Nenhum participante desta Série A2 praticou um futebol tão convincente como a Ponte Preta, nesta soberba vitória sobre a Santista

Paulista A2 - Majestoso
Léo Naldi fez dois gols. Fotos: Karen Fontes - AAPP

Campinas, SP, 18 (AFI) – Se Ponte Preta, Portuguesa Santista e Novorizontino mantiverem o mesmo rendimento que mostraram em jogos deste sábado, não há como negar que o time pontepretano estaria credenciadíssimo para o acesso ao Paulistão de 2024.

Nenhum participante desta Série A2 praticou um futebol tão convincente como a Ponte Preta, nesta soberba vitória sobre a Portuguesa Santista por 3 a 1, de virada, em Campinas.

A dúvida é se esta produtividade será mantida na reta de chegada da competição, e se alguns vacilos pelo lado direito do setor defensivo serão corrigidos.

A Ponte desta maiúscula vitória sobre um concorrente direto mostrou compactação, competitividade, alto índice de desarmes, organização de jogadas, chances reais de gols e capacidade para colocar a bola pra dentro.

De sobra, registro para o goleiro Caíque França, que praticou defesas difíceis quando exigido, basicamente porque buracos no lado direito da defesa precisam ser corrigidos.

Novorizontino?

Perdeu para o figurante Oeste por 1 a 0, em Barueri, na manhã/tarde deste sábado, em jogo que nada fez lembrar a produtividade elogiosa quando quebrou a invencibilidade da Ponte Preta, ao goleá-la por 3 a 0, em Novo Horizonte.

Paulista 2 - Majestoso
Ponte Preta festeja com sua torcida. Foto: Karen Fontes – AAPP

SANTISTA NA FRENTE

A rigor, a construção da jogada do gol da Portuguesa Santista começou nas costas do lateral-direito Mailton e sem a devida cobertura de volantes e zagueiro Mateus Silva – incumbido de cobertura pelo setor.

Em avanço do lateral-esquerdo Caio Ribeiro e bola cruzada, o atacante Caio Mancha soube aproveitar a hesitação do zagueiro Thiago Oliveira, aos 32 minutos do primeiro tempo, para colocar a Briosa em vantagem.

Até então, o domínio da partida era absoluto da Ponte Preta, com projeção natural que chegar ao gol de empate seria questão de tempo.

Como o time não se abalou ao ficar em desvantagem no placar, o empate só não ocorreu aos 36 minutos porque o centroavante Jeh chutou fraco, após passe do meia Élvis.

Pior é que no minuto seguinte, Pedro Felipe, da Santista, ficou cara a cara com Caíque França, que salvou com os pés.

Como o empate estava desenhado, surgiu em preciso lançamento do meio-campista Matheus Jesus para infiltração do atacante Pablo Dyego, que ainda driblou o goleiro Leandro antes de empurrar a bola para as redes, aos 44 minutos do primeiro tempo.

VIRADA

Ao voltar, após o intervalo, com a mesma postura determinante e volume de jogo ofensivo, a Ponte Preta chegou ao gol da virada aos dez minutos, quando Jeh arrancou pela direita, em contra-ataque, serviu o lateral Weverton – que havia substituído Maílton -, e tocou para Pablo Dyego completar com sucesso, aos dez minutos.

Num jogo lá e cá, a Briosa voltou a explorar o lado direito da defensiva pontepretana e, na finalização de Erik, a bola chocou-se no poste esquerdo do goleiro Caíque França, aos 32 minutos.

Da mesma forma, a Ponte respondeu dois minutos depois com ‘balaço’ de fora da área de Matheus Jesus, que fez tremer o travessão do goleiro Leandro.

OBSTINAÇÃO

Se em outras circunstâncias a opção da Ponte seria pela administração da vantagem, agora mostrou insistência por mais gols, e foi premiada em troca de passes objetivos de Élvis, Matheus Jesus e o volante Léo Naldi, que chutou cruzado, rasteiro, e fez a bola ‘morrer’ no canto direito da meta do goleiro Leandro, aos 36 minutos: 3 a 1.

Outras duas vaciladas pelo lado direito da defensiva pontepretana, em finalizações de Erik e Caio Mancha, novamente o goleiro Caíque França ‘cresceu’ nos lances para praticar defesas.

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