Campinas, SP, 19 (AFI) – Com o próximo dérbi campineiro se aproximando, a rivalidade entre Ponte Preta e Guarani ganha destaque. Perto de mais uma partida histórica, o clássico de número 205 entre as equipes, relembramos os jogadores e técnicos que mais disputaram o duelo. Neste domingo (21), às 18h, no Estádio Moisés Lucarelli, as equipes se enfrentam mais uma vez, prometendo um duelo emocionante pela Série B do Campeonato Brasileiro.

JOGADORES

O meia Bruninho, um dos ídolos da Ponte Preta, é quem carrega o título de jogador que mais participou do Dérbi Campineiro. Ele esteve em campo em 44 clássicos disputados pela Macaca. Do lado verde e branco, Silva vestiu a camisa do Guarani em 30 oportunidades contra o maior adversário. Ele ocupa o segundo lugar entre os jogadores com mais partidas pela Ponte Preta, ficando atrás apenas de Dicá.

José Benedito Silva, conhecido como Silva, começou sua carreira no futebol profissional aos 16 anos. Foi trazido para o Guarani em 1935 pelo olheiro Laurindo Pedroso. Silva permaneceu no Bugre por 13 anos, disputando 30 jogos contra a Ponte Preta nesse período. Foram 9 vitórias, 12 derrotas e 9 empates.

TÉCNICOS

O técnico José Duarte é um dos maiores ícones do Dérbi Campineiro. Ele é o treinador que mais vezes comandou o clássico, tanto pelo Guarani quanto pela Ponte Preta. Se alguém já experimentou todas as alegrias e frustrações desse “torneio” entre as equipes de Campinas, esse alguém é Zé Duarte.

Como treinador do Guarani, Duarte dirigiu a equipe em 17 jogos contra a Ponte Preta, conquistando seis vitórias, oito empates e três derrotas. Sua campanha de destaque foi a conquista da Taça de Prata de 1981. Pelo lado alvinegro, ele ocupa a segunda posição, tendo comandado a Macaca em 11 clássicos, com cinco vitórias e seis empates. Ele não perdeu nenhum Dérbi Campineiro com a Ponte Preta.

Cilinho é o treinador com mais participações no Dérbi Campineiro pela Ponte Preta, somando 13 jogos. Com um currículo impressionante de sete vitórias, incluindo uma com Carlinhos Magalhães como auxiliar técnico, quatro empates e apenas duas derrotas, Cilinho deixou sua marca na história do clube. Ele foi vice-campeão paulista com a Macaca em 1970, mas seu auge ocorreu no São Paulo, onde ficou conhecido como o criador dos “Menudos do Morumbi”.

Carlos Alberto Silva ocupa a segunda posição da lista do Guarani. Para muitos, ele é considerado o maior técnico que o time bugrino já teve. Silva foi campeão brasileiro em 1978 e alcançou o quarto lugar na Copa Libertadores da América no ano seguinte.

O terceiro nome na lista dos treinadores mais marcantes do Guarani é Armando Federico Renganeschi, que também teve uma breve passagem pela Ponte Preta, mas alcançou mais sucesso no time bugrino. Nos dérbis, porém, ele não teve tanta sorte. Ao longo de nove jogos, obteve duas vitórias, sofreu três derrotas e empatou em quatro ocasiões. Renganeschi é considerado um ídolo em Campinas.

Gilson Kleina é quem ocupa a terceira posição entre os treinadores que mais comandaram a Ponte Preta no Dérbi Campineiro. Ao longo de suas cinco passagens pelo clube alvinegro, ele enfrentou o Guarani em oito oportunidades, conquistando duas vitórias, empatando três vezes e sofrendo três derrotas.

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