Até o questionável Vasco tira proveito em cima do Guarani

Ter posse de bola não significa necessariamente que determinado time jogou bem

Não se iludam com os elogios ao Guarani pelo segundo tempo na derrota para o Vasco por 2 a 1

Até o questionável Vasco tira proveito em cima do Guarani
Foto: Divulgação/Guarani

Campinas, SP, 01 (AFI) – Não se iludam com analistas de televisão que rasgaram elogios ao Guarani pelo futebol praticado durante o segundo tempo na derrota para o Vasco por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.

Ter posse de bola não significa necessariamente que determinado time jogou bem.

Espremendo bem pra avaliar o caldo, o Guarani viveu ofensivamente de dois lances de cabeça, através do centroavante Yago Tanque e meia Isaac, que tinham o endereço certo, mas foram neutralizados pelo bom goleiro Thiago Rodrigues.

Como é difícil o time bugrino anotar gols, o adversário se encarrega de marcar contra, como foi o caso do zagueiro Anderson Conceição, ao desviar de cabeça contra a sua própria meta, aos seis minutos do segundo tempo, quando o Vasco vencia por 2 a 0.

A maior presença ofensiva do Guarani a partir de então não representou reais oportunidades criadas.

Aos trancos e barrancos, valendo-se da correria de sua molecada, foi o Vasco quem teve as melhores chances para ampliar a vantagem em contra-ataques, mas as desperdiçou através de Fábio Gomes, que finalizou mal.

VASCO DESESTRUTURADO

Quem leu a postagem no blog de domingo, na derrota do Vasco para o Bahia por 2 a 1, observou a citação que, fosse o Guarani da temporada passada, devidamente organizado, certamente daria as cartas, mesmo com jogo no Rio de Janeiro.

Inadmissível um clube que arrasta para o seu estádio 19.368 pagantes contar com dirigentes vagarosos para tomada de decisão, como são os vascaínos.

Ficam protelando a permanência no cargo do treinador interino Emílio Faro, que absurdamente não tem discernimento em escalação, trocas e organização mínima da equipe em campo.

Manter em campo o meia Nenê, após o intervalo, é paternalismo ou receio de mexer com estrelas, pois o atleta andava literalmente.

Hoje, esse time do Vasco se vale da força da juventude, principalmente do meio-campista Andrey.

GUARANI ACOVARDADO

E o Vasco só construiu a vantagem ainda no primeiro tempo porque o Guarani levou pra campo postura de equipe acovardada, que optou por ficar em seu campo de defesa, admitindo a pressão do adversário até sofrer o gol aos 17 minutos do primeiro, quando o atacante Eguinaldo foi calçado dentro dentro da área pelo zagueiro bugrino Derlan, quando tentava concluir jogada construída por Alex Teixeira.

Foi quando o apagado Nenê apareceu para a cobrança e converteu, com chute no canto esquerdo do goleiro Kozlinski.

A rigor, o Guarani chutou a primeira bola em direção à meta vascaína aos 27 minutos, através do atacante Edson Carioca, com desvio de defensor adversário e escanteio.

Ameaçar, de fato, apenas na cabeçada de Yuri Tanque, no canto baixo direito, e defesa de Thiago Rodrigues, aos 43 minutos, mas no lance seguinte Nenê perdeu gol certo em contra-ataque do Vasco, após ter sido acionado por Eguinaldo.

De registro ofensivo do Guarani no segundo tempo, apenas a cabeçada de Isaac, com outra defesa do goleiro vascaíno. Todavia, na cobrança de escanteio o gol contra de Anderson Conceição.

GIOVANNI AUGUSTO

Das mudanças na equipe bugrina feita pelo treinador Mozart Santos, de prático a desenvoltura do meio-campista Eduardo Person, que entrou ligado no jogo.

E quando o meia Giovanni Augusto mostrou-se visivelmente cansado e apagado em campo, o treinador contrariou a lógica e decidiu mantê-lo até o final.

SAMPAIO CORRÊA

Com a derrota e manutenção como penúltimo colocado da competição, com 26 pontos, buscar reabilitação contra o Sampaio Corrêa passou a ser obrigatoriedade para o time bugrino, no próximo sábado, às 16h30, em Campinas.

Confira também: