Série D: Zagueiro do Tocantinópolis diz que expulsão foi para defender time

O Tocantinópolis faz campanha extraordinária nesta temporada

Expulso no segundo jogo das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Betão do Tocantinópolis justificou sua postura dentro de campo

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Zagueiro do Tocantinópolis na Série D, Betão (Foto: Johann Breno)

Tocantinópolis, TO, 16 (AFI) – Expulso no segundo jogo das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Betão do Tocantinópolis justificou sua postura dentro de campo. Na súmula, o árbitro relatou que aplicou o cartão vermelho por o jogador “revidar com uma cabeçada no rosto de seu adversário Rafael Berger (Alemão), quando o jogo estava parado. ”

Já segundo Betão, a ação foi apenas para se defender e proteger seus companheiros. “O Alemão veio para cima, chegou me empurrando, aí fui defender meu time e meu elenco”, explicou.

Após ser expulso ainda no primeiro tempo, o zagueiro foi apoiar o time com a torcida e disse que estava confiante na classificação do Tocantinópolis às quartas de final.

“Eu continuei jogando com meus companheiros fora de campo. Tinha convicção que a gente poderia fazer um gol a qualquer momento. Dentro da nossa casa [estádio Ribeirão] a gente é muito forte. A vontade era estar dentro de campo para ajudar, mas a vontade de Deus é perfeita”, disse Betão.

TOCANTINÓPOLIS NA SÉRIE D

O Tocantinópolis faz campanha extraordinária nesta temporada, em que foi bicampeão do Campeonato Tocantinense, chegou na terceira fase da Copa do Brasil, e agora está nas quartas da Série D do Campeonato Brasileiro. O TEC já deixou para trás depois da fase de grupos: São Raimundo-AM e Santa Cruz-PE.

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Tocantinópolis conquistou vaga inédita na Série D (Foto: Jhorge / TEC)

Nesta fase, o Tocantinópolis enfrenta o São Bernardo-SP. O primeiro jogo será neste domingo (21), às 15h30. Já a partida de volta no dia 27 de agosto, às 16h.

Para o zagueiro, que tem em 15 jogos na competição nacional, o momento do TEC é mágico.

“Momento único em nossas vidas. Momento que a gente tem que abraçar e continuar plantando para novas colheitas. O futebol é muito rápido, hoje estamos aqui e depois em outro lugar. Aqui a gente tem que deixar o nosso legado. O nosso diferencial e a nossa determinação em campo”, concluiu Betão.

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