Segundona: Presidente do Mogi Mirim confia em permanência na bezinha

Luiz Henrique garante não haver traumas pelo histórico de rebaixamentos na sua gestão

Mogi Mirim foi rebaixado cinco vezes com a atual diretoria e tenta se manter após voltar a disputar a bezinha

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Mogi Mirim se prepara para temporada (Foto: Mogi Mirim Instagram)

Mogi Mirim, SP, 02, (AFI) – Sem disputar nenhuma competição no ano passado, Mogi Mirim retorna a Segunda Divisão do Campeonato Paulista após anos instáveis e de recuperação. Com cinco rebaixamentos nos últimos seis anos, chegando a última divisão possível em todos os campeonatos, o presidente Luiz Henrique tem um novo desafio em sua gestão, com a criação de uma nova divisão estadual a partir de 2024, podendo quebrar o próprio recorde de descensos, já que todos foram em seu mandato.

Mesmo com cenários no passado, Luiz Henrique de Oliveira garante não ter traumas pelo seu histórico diante da possibilidade de uma nova queda.

RECORDE DE QUEDAS

Luiz Henrique assumiu o Mogi Mirim após bastão passado pelo ex-jogador Rivaldo, que realizou a venda do clube, estando na Série B do Campeonato Brasileiro e na elite do estadual, na Série A-1 do Campeonato Paulista.

Após sua chegada, o Sapão terminou na última colocação da Serie B, com apenas 23 pontos conquistados. Posteriormente, caiu também para Série D, até o clube ficar fora do calendário de disputas nacionais

No Paulista, caiu para a A-2, A-3 e Segunda Divisão, a Bezinha. Em 2023, dos 36 times da Bezinha, 20 serão rebaixados para a quinta divisão, que será disputada a partir de 2024, mas o cenário não preocupa o presidente.

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Luiz Henrique assumiu o Sapão em 2015 (Foto: Divulgação)

SEM CULPA

Ao afirmar não ter traumas, Luiz diz não levar consigo a responsabilidade pelas quedas. “Isso não me traumatiza, embora tenha cinco rebaixamentos. Na verdade, são cinco rebaixamentos que são atribuídos porque você não teve tranquilidade política, nesses cinco rebaixamentos”, disse Luiz, que também citou ter chegado a haver manipulação de resultados, algo que já havia dito anteriormente, mas que nunca foi comprovado.

“Mas o principal fato foi a insegurança jurídica, que você não teve tranquilidade”, declarou, em alusão a ações judiciais visando tirá-lo do poder do clube. “Agora que pacificamos o clube, fizemos a transformação (do estatuto), a tendência é que os processos diminuam, quiçá extinguem. E a gente não tem medo da competição, então não há trauma, eu tenho certeza que a gente vai fazer um trabalho melhor do que fizemos em 2021”, garante, em alusão à última edição em que o Mogi disputou a Bezinha e foi o último colocado do Grupo 3, com uma vitória, três empates e seis derrotas.

COM FIRMEZA

O dirigente garante que o clube estará entre os 16 times classificados para a terceira fase e não entre os 20 rebaixados. “Estamos estruturando o clube de tal maneira para fazer um campeonato melhor do que a gente fez em 2021, seguramente, quando anunciar essa fase dos 16 clubes, o Mogi estará entre os 16, isso aí seguramente”, garantiu, afirmando ainda ter, pela história do clube, o objetivo principal de ser campeão da Bezinha em 2023.

Mogi Mirim volta a campo para fazer sua estreia na competição, no sábado, dia 22 de abril, contra o São Carlos, às 16h.

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