Presidente do Bahia diz estar longe do futebol 'há algum tempo'

Guilherme Bellintani cita independência no departamento de futebol e aprova 2022 do Esquadrão

Guilherme Bellintani presidente Bahia
Presidente diz estar afastado do futebol desde o início do ano (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)

Salvador, BA, 1 (AFI) – Próximo da constituição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Bahia conquistou o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro nesta temporada e vem com muita força em 2023, principalmente na questão financeira. Buscando dar maiores esclarecimentos aos torcedores sobre o tema, que envolve o futuro do clube, a TV Bahêa fez uma transmissão ao vivo e teve como convidado o presidente Guilherme Bellintani.

INDEPENDÊNCIA ANTIGA

Quando a proposta do Grupo City ainda estava no campo de especulação, o futebol já não era mais liderado por Bellintani. Quem garante isso é ele mesmo, pois a maioria da torcida do Bahia presente à live questionou como seria sua atuação se a chegada do CFG for aprovada; desde o início de 2022, Eduardo Freeland, como diretor, aliado ao gerente João Paulo Sanches, eram os responsáveis.

“Há algum tempo já não me meto no futebol. Eu, logicamente, tenho o poder de decisão, principalmente em termos orçamentários, mas desde o começo do ano, principalmente depois da chegada de João Paulo Sanches e Freeland, usei a expressão de que ‘entreguei a chave do futebol'”, afirmou o mandatário do Esquadrão.

Guilherme Bellintani presidente Bahia
Presidente diz estar afastado do futebol desde o início do ano (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)

ANO POSITIVO NO BAHIA

Ainda que tenha habilidades voltadas à área empresarial, o gestor tricolor teve um saldo positivo nesta temporada. Mesmo sem conquistar títulos, o dirigente aprova o 2022 do Bahia, com o reconhecimento ainda de erros, convocando o sócio para votação e assim poder fazer parte da história do clube.

“Acho que temos de saber os limites e as habilidades. Tivemos um ano bem sucedido, com muita disciplina, além de muitas mudanças de postura, de revisão de erros, de autocrítica. Nisso, já não me envolvo há muito tempo. É um momento histórico e que, daqui a 10 anos, 20 anos, cada um vai poder dizer que participou”, completou Guilherme.

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