Pênalti bobo tira a vitória da Ponte Preta com o Primavera
A Macaca tinha o jogo sob controle e somaria mais três pontos dentro do Paulista A2. Mas o pênalti alterou tudo em campo, inclusive, o placar.
Novamente jogou na lata do lixo uma vitória pontepretana aparentemente tranquila, ao voltar a cometer pênalti imbecil.
Campinas, SP, 23 (AFI) – Há casos intolerantes com jogadores de futebol, que no passado eram inadmissíveis em caso de reincidência. A referência é sobre o zagueiro Thiago Oliveira, da Ponte Preta, que não aprendeu a lição de ter comprometido a sua equipe no empate por 2 a 2 diante do Juventus, em Campinas, quando cometeu pênalti infantil.
E não é que ao substituir o titular Mateus Silva, durante o segundo tempo da partida diante do Primavera, na noite desta quarta-feira em Campinas, novamente jogou na lata do lixo uma vitória pontepretana aparentemente tranquila, ao voltar a cometer pênalti imbecil. isso em jogo adiantado da 13.ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2.
O lance aconteceu quase rente a linha de fundo, quando, desta vez, empurrou Felipe Cruz, do Primavera, em pênalti marcado pelo árbitro João Vitor Gobi, aos 29 minutos do segundo tempo.
Na cobrança, o centroavante Bruno Santos chutou bem no canto esquerdo do goleiro pontepretano Caíque França e decretou o empate por 1 a 1, resultado final.
A rigor, antes disso, o Primavera só havia ameaçado em chute de longa distância do mesmo Bruno Santos, de fora da área, com a bola chocando-se no travessão do goleiro Caíque França.
PABLO DYEGO
O Primavera só abandonou o rigoroso esquema defensivo quando sofreu o gol aos cinco minutos do segundo tempo, em jogada pessoal do atacante pontepretano Pablo Dyego, com belo chute no canto alto esquerdo do goleiro André Luiz.
Por sinal, foi Pablo Dyego quem protagonizou as principais jogadas da Ponte Preta, três delas durante o primeiro tempo.
Aos 16 minutos completou cruzamento do lateral-direito Weverton e André Luiz defendeu.
Isso se repetiu dez minutos depois, quando além da defesa do goleiro, a bola ainda chocou-se no poste esquerdo.
E, aos 43 minutos, o chute foi na direção do goleiro, que praticou defesa com os pés.
VOLUME DE JOGO
Até sofrer o gol de empate, o domínio era absoluto da Ponte Preta, que encontrava rigorosa marcação, só ultrapassada através da individualidade de Pablo Dyego.
Além disso, o time pontepretano incidiu no erro claro ao abusar de bola levantada à área adversária, que havia montado um bom sistema de destruição de jogadas pelo alto.
JEH NÃO BRILHOU DESTA VEZ
Como o treinador Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, estava irritadíssimo à margem do gramado, não conseguiu enxergar o óbvio, ou seja: o centroavante Jeh estava apagadíssimo em campo, perdendo todas as jogadas.
Isso indicava claramente que deveria ter sido substituído no intervalo, fato que só ocorreu aos 39 minutos do segundo tempo, quando cedeu o lugar para Eliel.
DRIBLADOR
A forma compactada defensivamente do Primavera exigia um driblador além de Pablo Dyego na equipe da Ponte, mas Dos Anjos deixou o tempo passar só optando pela saída do já ‘amarelado’ volante Amaral, para entrada de Gui Pira, aos 32 minutos do segundo tempo, que, por sinal, nada acrescentou.
Pelas características da partida, ainda no intervalo o treinador da Ponte poderia abrir mão quer de Amaral, quer de Léo Naldi, e assim recuar um pouco Matheus Jesus, que ofensivamente nada acrescentava.
São situações que servem de exemplo quando este Campeonato Paulista da A2 for afunilando.
ELVIS MACHUCA
Não bastasse o torcedor pontepretano ficar irritado com este tropeço em Campinas, principalmente causado pelo comprometedor zagueiro Thiago Oliveira, uma lesão muscular do meia Elvis, aos 40 minutos do segundo tempo, resultou na equipe terminar os 12 minutos restantes – considerando-se os acréscimos – com um jogador a menos, pois as cinco substituições já haviam sido efetuadas.
A princípio, a lesão de Elvis é preocupante, uma semana antes da Ponte Preta participar da largada da Copa do Brasil contra o Fluminense do Piauí, em Teresina.
