Paulista A2 se encerra com participação de 26 treinadores

Nove agremiações optaram por competir do início ao fim com o mesmo profissional, mas mesmo assim o número de profissionais foi alto

O Campeonato Paulista da Série A2 se encerrou formalmente na segunda-feira (15), em evento que aconteceu em Campinas

Premiacao A2 47
Sérgio Guedes recebendo prêmio de melhor técnico das mãos de Nelsinho Baptista (Foto: Karen Fontes)

Campinas, SP, 17 (AFI) – O Campeonato Paulista da Série A2 se encerrou formalmente na segunda-feira (15), em evento onde a Federação Paulista de Futebol (FPF) se reuniu com o Portal Futebol Interior e Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (SAPESP) celebraram o ponto final da edição 2024 também com a cerimônia de premiação.

Presentes no evento que aconteceu no Hotel Vitória, na Norte-Sul, em Campinas, os protagonistas Sérgio Guedes, vencedor do prêmio de melhor treinador, o campeão Guilherme Alves e o vice-campeão Moisés Egert foram apenas alguns dos nomes envolvidos no torneio durante os quase três meses de disputa.

Ao todo foram 26 treinadores que passaram pelos 16 clubes. Nove agremiações optaram por competir do início ao fim com o mesmo profissional, enquanto os outros mudaram a rota no meio do caminho. Nos casos de Comercial, Monte Azul e Primavera, duas trocas foram feitas durante as 15 primeiras rodadas, trabalhando com três treinadores cada.

Série A2 Guilherme Alves Velo Clube
Técnico Guilherme Alves, campeão da Série A2 (Foto: Thomaz Marostegan / Ag. Paulistão)

CONFIRA TODOS OS TREINADORES DA A2 DE 2024

PROTAGONISTAS

Guilherme Alves assumiu o Velo Clube na quarta rodada após saída problemática de Fahel Júnior, que entrou em conflito com a diretoria. O treinador não encontrou muitas facilidades pelo caminho, mas conseguiu se classificar na primeira fase e foi fatal no mata-mata.

Comandando o Noroeste há cerca de um ano, Moisés Egert havia chego na semifinal da Série A2 de 2023 e mais tarde parado nas quartas de final da Copa Paulista. Mesmo apresentando diversas dificuldades no terceiro torneio a frente do clube, foi oportunista quando precisou e conquistou o acesso.

Apesar de não subir de divisão, Sérgio Guedes chegou de título da Copa Paulista e viu a Portuguesa Santista ter que pisar em ovos durante crise financeira e calendário nacional pela frente, e mesmo assim bateu na trave pelo acesso.

Premiacao A2 16
Técnico Moisés Egert (Foto: Karen Fontes)

ALGUNS ‘NO QUASE’

Outros nomes também ficaram no quase na hora de conquistar o acesso, como Ricardo Costa no São José, Roberto Fonseca no São Bento, Sérgio Soares no Juventus, Paulo Roberto Santos no XV de Piracicaba e Vinícius Bergantin na Ferroviária.

Destes clubes que disputaram o mata-mata, o Moleque Travesso havia iniciado a competição comandado por Jorginho Cantinflas, enquanto a Locomotiva por Alexandre Lopes.

OUTROS FICARAM DE FORA

A cruel eliminação na primeira fase também sobrou para alguns nomes importantes. Junto ao Capivariano que decepcionou na competição, Élio Sizenando permaneceu de ponta a ponta, assim como Wilson Júnior no Taubaté, Alberto Félix no Linense e Lelé Freitas no Oeste.

O Rio Claro iniciou a competição com Edson Vieira, mas a chavinha demorou a girar e os resultados não foram nada bons. Virada a página, André Gaspar assumiu o Galo retornando ao Brasil após dez anos, e com apenas uma derrota em sete jogos quase classificou, ficando de fora apenas no saldo de gols.

A2 Rio Claro André Gaspar
Técnico André Gaspar, do Rio Claro (Foto: Divulgação / Daegu FC)

DURAS TROCAS

O Primavera seguiu acreditando no trabalho de Ricardo Colbachini para o início da competição, mas após campanha ruim, optou por anunciar Roger Silva. No entanto o treinador deixou o clube rumo ao Athletic-MG logo quando conquistou a primeira vitória, e Rafael Marques assumiu como interino até a reta final.

No Monte Azul Bruno Coutinho havia sido a aposta, devido a pouca experiência do treinador que assumia um projeto ambicioso. Os resultados sucederam a troca de Coutinho por Roberto Cavalo, que não interrompeu a sequência ruim e também perdeu o cargo. Nos últimos jogos, os auxiliares Gilsinho e Dionísio se revezaram no comando, e por isso apareceram ocupando apenas um espaço na lista.

Por fim, o Comercial também não tomou forma e viveu a maior crise da Série A2. Primeiro com Luiz Carlos Martins, que se tornou uma grande decepção pela expectativa gerada no trabalho. Wagner Lopes quem assumiu na sequência, mas deixou o clube pouco tempo depois por falta de acordo entre o clube e uma empresa que tentou transformar o Leão em SAF. Por fim, Ademir Fesan concluiu a campanha que terminou sem nenhuma vitória em 15 jogos.

CONFIRA A LISTA POR CLUBE E OS DESTINOS DOS TREINADORES

CAPIVARIANO
Élio Sizenando

COMERCIAL
Luiz Carlos Martins (Grêmio Prudente)
Wagner Lopes (sem clube)
Ademir Fesan

FERROVIÁRIA
Alexandre Lopes (Hercílio Luz-SC)
Vinícius Bergantin (segue)

JUVENTUS
Jorginho Cantinflas (sem clube)
Sérgio Soares

LINENSE
Alberto Félix

MONTE AZUL
Bruno Coutinho (Monsoon-RS)
Roberto Cavalo (Itabaiana-SE)
Gilsinho/Dionísio (seguem)

NOROESTE
Moisés Egert

OESTE
Lelé Freitas

PORTUGUESA SANTISTA
Sérgio Guedes (sem clube)

PRIMAVERA
Ricardo Colbachini (auxiliar Cuiabá-MT)
Roger Silva (Athletic-MG)
Rafael Marques (segue)

RIO CLARO
Edson Vieira (União São João)
André Gaspar

SÃO BENTO
Roberto Fonseca (River-PI)

SÃO JOSÉ
Ricardo Costa (segue)

TAUBATÉ
Wilson Júnior – (Boa Esporte-MG)

VELO CLUBE
Fahel Júnior (Rio Branco-PR)
Guilherme Alves

XV DE PIRACICABA
Paulo Roberto Santos (Brasiliense-DF)

Confira também: