Luciano Bivar tem candidatura à presidência do Sport impugnada

Buscando sétima eleição na história, Bivar ocupa cargo público e é vetado da disputa

Luciano Bivar Sport
Luciano Bivar visa sétima eleição no Sport (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Recife, PE, 30 (AFI) – A eleição presidencial no Sport será só no próximo dia 16, mas os bastidores estão pegando fogo. Nesta terça-feira (29), a comissão eleitoral impugnou a candidatura de Luciano Bivar, que está encabeçando a chapa de oposição “Lealdade ao Sport”; recurso da decisão é apenas até esta quinta-feira (1º).

DOCUMENTO

O embasamento para o veto é no parágrafo único do artigo 116 do estatuto rubro-negro, que não permite — embora deixe interpretação imprecisa — um candidato disputar as eleições do clube e, ao mesmo tempo, ocupar cargo público. É o caso de Luciano Bivar, deputado federal reeleito pelo União Brasil nas Eleições Gerais deste ano, já que está na função desde 2019.

Um dos trechos do documento explica a situação de Bivar: “É exatamente esta causa de inelegebilidade que recai sobre o candidato a presidente do executivo da Chapa Lealdade ao Sport, o Sr. Luciano Caldas Bivar, ainda que seja necessário o exercício da exegese de tal normativo, análise de princípios e analogias ao direito eleitoral político partidário, bem como regras contidas no Estatuto do Clube”, cita.

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Luciano Bivar visa sétima eleição no Sport (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

SITUAÇÃO DE LUCIANO BIVAR

Para seguir buscando a presidência, cadeira que já ocupou por outras seis vezes na história, Bivar teria que renunciar ao atual mandato público na Câmara Federal. Se não o fizer, a chapa Lealdade ao Sport, também no prazo de dois dias mas a contar a partir desta quarta-feira, terá que substitui-lo por outro nome, sob pena de indeferimento do grupo.

A lógica é que Augusto Caldas, vice de Luciano e antigo titular da oposição, assumiria como cabeça de chapa. Além deles, integram ainda o grupo outros dois nomes para os principais cargos Kadico Pereira, para Presidente do Conselho Deliberativo, e Rafael Arruda, que seria o vice-presidente do CD.

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