América-GO
LIBERTADORES: América-MG tem derrota melancólica na estreia

Time brasileiro jogou melhor durante os 90 minutos, mas sofreu gol em chute fraco que desviou na zaga

Com derrota em casa, Coelho precisará vencer no Paraguai para avançar

Belo Horizonte, MG, 23 (AFI) – A pressão foi grande, a torcida apoiou, mas a estreia do América-MG na Copa Libertadores da América terminou de forma melancólica. Nesta quarta-feira à noite, na sua primeira partida da história no principal campeonato Sul-Americano, o Coelho recebeu o Guaraní, do Paraguai, no estádio Independência, em Belo Horizonte. O empate em 0 a 0 seguia até o fim da partida, nas nos acréscimos, em chute fraco de Colmán, a bola desviou na zaga e impediu que Jailson fizesse a defesa.

As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção. Como o Campeonato Mineiro não terá rodada neste fim de semana de Carnaval, o Coelho terá uma semana para se preparar para o duelo decisivo. Para avançar, precisará vencer por dois gols de diferença. Se vencer por um gol, a decisão será nos pênaltis. O Guaraní joga pelo Campeonato Paraguaio no sábado, contra o Resistência. Em três rodadas, o time conquistou apenas um empate.

A estreia do América foi cercada de expectativa. A torcida, contudo, teve muita dificuldade para acessar o estádio Independência e durante boa parte do primeiro tempo o movimento nas catracas ainda era intenso, o que gerou muitas reclamações. Ao fim da partida, os torcedores reconheceram o bom desempenho do time e aplaudiram os jogadores.

BOMBARDEIO VERDE
Com a bola rolando, o Coelho teve amplo domínio da posse – 71% nos 45 minutos iniciais – e teve duas grandes chances de marcar. O capitão Juninho deu um chapéu no marcador e chutou de primeira. A bola parou no travessão. Depois, Wellington Paulista chegou a tirar do goleiro, mas a zaga salvou próximo da linha.

Na sequência do primeiro tempo, o Guarani ajustou a marcação e o Coelho passou a tentar bolas áreas, sem sucesso. Catimbeira, a equipe paraguaia também parou por diversas vezes a partida em lances de falta, o que irritou bastante os jogadores do América. Ao fim do primeiro tempo, contudo, era o Coelho que tinha dois atletas amarelados: o lateral-direito Patric e o zagueiro Éder.

A pressão brasileira seguiu no segundo tempo. O time parou de tentar as bolas áreas e, de toque em toque, passou a bombardear a meta de Vásquez. As alterações ofensivas mantiveram o ritmo e o volante Juninho, com liberdade para chegar à área, também voltou a arrematar com perigo.

O Guarani estava satisfeito com o empate, mas um prenúncio da noite melancólica do Coelho ocorreu quando Samudio cruzou para Marcelo Gonzalez. O cabeceio do meia bateu na trave esquerda de Jailson antes de sair pela linha de fundo e, por instantes, silenciar o Independência. O clima de velório, no entanto, se concretizou nos acréscimos.

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