Guarani constrói vantagem e tem sabedoria para administrá-la
Se há uma certeza no Guarani de hoje, ela se refere à consistência defensiva do time. Isso ficou bem demonstrado na vitória sobre o Novorizontino por 2 a 0
Até no aspecto competitivo, o Novorizontino não repetiu a atuação ocorrida quando venceu o Grêmio, semana passada por 2 a 0
Campinas, SP, 20 (AFI) – Se há uma certeza no Guarani de hoje, ela se refere à consistência defensiva do time.
Isso foi demonstrado na vitória sobre o Novorizontino por 2 a 0, na noite desta terça-feira, em Campinas, em placar construído durante o primeiro tempo, com reflexo de a equipe se desgarrar das últimas colocações do Campeonato Brasileiro da Série B.
Há de se acrescentar que o melhor jogador do time visitante, o meia-atacante Douglas Baggio, teve atuação pífia, quer quando esteve na beirada do campo pelo lado direito, quer no esquerdo.
Até no aspecto competitivo, o Novorizontino não repetiu a atuação ocorrida quando venceu o Grêmio, semana passada, em Novo Horizonte.
LAMBANÇA
Uma ‘lambança’ de um goleiro pode colocar tudo a perder em esquema planificado por um treinador.
O Novorizontino veio a Campinas com proposta de inicialmente se defender e contra-atacar, sob orientação do técnico Mazola Júnior.
E nada de prático havia ocorrido no jogo da noite desta terça-feira no Estádio Brinco de Ouro, até que o limitado lateral-direito Felipe Albuquerque, do Novorizontino, recuou bola desnecessariamente ao goleiro Lucas Frigeri que, pressionado pelo atacante bugrino Yuri tentou driblá-lo, perdeu a bola, que foi oferecida para o meia Isaque apenas empurrá-la às redes, aos 15 minutos do primeiro tempo.
Claro que a partir disso o jogo teria que mudar de cara, pois obrigatoriamente o Novorizontino teria que se soltar, e o Guarani colocou em prática duas alternativas.
Primeiro recuou as suas linhas, para não oferecer brechas ao adversário, na sua defensiva.
Quando o Guarani recuperava a posse de bola, e com percepção de sistema de marcação do adversário desguarnecido, colocava rapidez na transição ao ataque, porém faltava a devida qualificação para completar as jogadas.
Nas ocasiões em que o Novorizontino conseguia fazer a recomposição defensiva, o Guarani valorizava a posse de bola, sem pressa, até para se poupar e administrar a vantagem.
Risco, na prática, o Guarani sofreu em apenas em duas ocasiões no primeiro tempo.
Primeiro durante cobrança de falta de Felipe Albuquerque, com bola no travessão, aos 29 minutos.
Depois, quando Douglas Baggio ficou livre, à frente do goleiro Kozlinski, mas chutou a bola em cima dele.
GOL DE YURI
Enquanto isso, o time bugrino, ao explorar vacilo de marcação do lado direito defensivo do Novorizontino, chegou ao segundo gol através de Yuri que, lançado pelo setor, teve tranquilidade para conduzir a bola, enfrentar o goleiro e finalizar com chute rasteiro, no canto esquerdo: Guarani 2 a 0.
Depois, foi um segundo tempo bem à caráter daquilo que queria o Guarani, que manteve o estilo de valorizar a posse de bola de forma equilibrada, de forma que a sua defesa não fosse desguarnecida.
Como atacou pouco e não voltou a criar oportunidade, também não deu chances para que o Novorizontino o preocupasse.
NADA DE PRÁTICO
Assim o jogo foi se arrastando com sequência de alterações de ambos os lados e absolutamente nada de prático.
O goleiro bugrino Koslinski só foi exigido naquele período quando rebateu chute forte do volante Jhony Douglas, em cobrança de falta, aos 39 minutos.
