Em jogo atípico, a Ponte Preta marca e vence na Série B
Já se vê o time pontepretano mais coordenado em campo, sem aquele exagero de erros de passes e com posicionamento mais compactado
Claro que aquela irresponsabilidade do goleiro Alexander obrigou o Avaí a mudar a estratégia inicial de atacar para se defender em casa
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Na postagem anterior, abordagem da vitória do
Guarani sobre o Londrina por 2 a 1, na manhã/tarde deste sábado, em Campinas.
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EXPULSÃO NO INÍCIO
Em partida atípica em todos os sentidos, a Ponte Preta emplacou a terceira vitória consecutiva nesta Série B do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Avaí por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado em Florianópolis, capital catarinense.
O desenho do jogo ganhou outra configuração após a ‘lambança’ cometida pelo goleiro Alexander, do Avaí, que quis driblar o atacante Paulo Baia, da Ponte Preta, aos três minutos de bola rolando, e aí cometeu falta rente à risca da grande área, e ainda provocou a sua expulsão.
OUTRA CARA
Se a Ponte Preta havia levado a Florianópolis a proposta de se resguardar e fazer uso de contra-ataques, tudo mudou quando o Avaí ficou com um homem a menos, com a substituição obrigatória do treinador Eduardo Barroca, ao sacar o atacante Dentinho para recompor a meta, com a entrada do goleiro reserva Ygor Bonh que, de cara, praticou defesa difícil em falta cobrada por Paulo Baia, com chute rasteiro, no canto direito.
Claro que aquela irresponsabilidade do goleiro Alexander obrigou o Avaí a mudar a estratégia inicial de atacar para se defender, oferecendo campo para que a Ponte Preta pudesse trabalhar a bola, mesmo sem a necessária velocidade, e assim quase saiu à frente do placar em chute com efeito de Paulo Baia, de fora da área, que obrigou Ygor Bonh a praticar difícil defesa.
CAÍQUE FRANÇA
Nas raras vezes que o Avaí se arriscou ao ataque, teve chance de ouro para marcar, como aos 24 minutos, ocasião em que o atacante Pottker ficou cara a cara com o goleiro Caíque França e quis apenas colocar a bola, propiciando a defesa do pontepretano.
O volume dos visitantes na partida propiciou que chegassem à abertura da contagem aos 40 minutos, quando o volante Amaral arriscou chute rasteiro, de fora da área, com desvio de defensor do time mandante, que tirou a chance de defesa do goleiro Ygor Bonh: Ponte 1 a 0.
Dois minutos depois, o poste esquerdo do goleiro Caíque França evitou que o volante Wellington, do Avaí, chegasse ao empate.
GOLS PERDIDOS
O segundo tempo foi marcado por gols perdidos de ambos os lados.
Outra vez Pottker, de frente para o gol, chutou a bola em cima de Caíque França, aos 27 minutos, e outros lances de gols perdidos foram registrados para Avaí e Ponte Preta.
Nos sete minutos que sucederam os 40, o lateral Maílton – que entrou no time pontepretano para ocupar espaço no ataque – colocou o estreante Igor Torres em condições de marcar, mas ele se atrapalhou quando o goleiro adversário fechou o ângulo. E em outro lance, com finalização de Maílton, registro para defesa de Ygor Bonh.
Inacreditáveis foram dois gols perdidos por atacantes do Avaí, com finalizações para fora, na cara do gol.
Primeiro com Patinho, aos 48 minutos; depois Denílson, livre de marcação, e de maneira inacreditável, ter desperdiçado, aos 51 minutos.
MELHORANDO
Independentemente da vantagem de um homem a mais em campo, já se vê o time pontepretano mais coordenado em campo, sem aquele exagero de erros de passes e com posicionamento mais compactado.
Os estreantes André e Igor Torres ainda estão fora de ritmo, e principalmente a saída de Tales, para entrada de Torres, implicou em queda de ritmo ofensivo à Ponte Preta.
