Por SERGIO CARVALHO

Campinas, SP, 8 (AFI) – Neste início de ano, o futebol apresenta muitas informações. Tem clube voltando das férias, tem jogador trocando de clube, tem a CBF indicando o novo treinador da seleção. Por causa disso, ao invés de fazer um texto tendo por base apenas um tema, hoje vou diversificá-lo, em vários tópicos. E vou começar por um assunto que interessa muito a todos nós torcedores da Seleção Brasileira, que terá pela frente alguns amistosos neste primeiro semestre de 2024 e alguns jogos oficiais das Eliminatórias da Copa de 2026, no segundo.

O problema da seleção até dias atrás era saber se Fernando Diniz continuaria técnico da seleção, já que o italiano Carlo Ancelotti não vem mais, porque renovou com o Real Madrid, ou se o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, indicaria outro nome para o cargo. Nas últimas horas, Ednaldo veio à público para demitir Diniz e anunciar que Dorival Júnior é o novo treinador da seleção. Ele aceitou, deixou o São Paulo, e será apresentado oficialmente nesta quarta-feira, na sede da CBF.

Gostei muito da indicação de Ednaldo porque já achava que a melhor opção do momento para dirigir o selecionado brasileiro, era mesmo o então treinador são-paulino. Afinal, ele já tem 12 títulos importantes no currículo, coisa que o técnico do Fluminense não tem.

Acredito muito no sucesso de Dorival que, em minha opinião, chegou no momento certo ao comando do time brasileiro. Tem currículo, experiência e, no território nacional, não tem concorrentes. Se vai classificar o Brasil para a Copa do Mundo de 2026 ou até chegar às finais deste torneio, eu não sei, mas acho que, o momento é dele e o presidente da CBF acertou em cheio ao indicá-lo.

MURICY COM PROBLEMAS

O São Paulo fez toda a programação para a temporada 2024 com a presença de Dorival Júnior. Sem ele, só sobram problemas para o supervisor do futebol tricolor, que ao lado do presidente Casares têm procurado um substituto para Dorival com insistência mas, até agora, não conseguiu. Propuseram até que ele assumisse o cargo, mas existe uma cláusula no atual contrato de Muricy com o São Paulo que o impede de tomar essa atitude. A

lém disso, seus médicos já avisaram: se voltar a dirigir um time de futebol, Muricy pode morrer no banco de reservas, porque seu coração já não vai aguentar. Diante disso, ele vai continuar supervisor do futebol tricolor, mas não vai dirigir seu time. Já falaram em Vojvoda, do Fortaleza, Cuca (que está parado depois daquela rápida passagem pelo Corinthians) e Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.

Até agora, no entanto, ninguém aceitou o convite tricolor. Se me perguntassem, eu sugeriria Renato Gaúcho, do Grêmio Porto-Alegrense, mas parece, seu nome não é bem visto pela direção são-paulina. De qualquer forma, é importante resolver logo esse problema porque, na segunda quinzena de janeiro, o São Paulo já terá jogos pelo Paulistão 2024, e seria importante ter um novo técnico à postos para dirigir seu time.

FUTEBOL ESTÁ DE LUTO

Em curto espaço de tempo, dois grandes jogadores e técnicos do futebol mundial, faleceram. Um deles foi Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu na última sexta-feira, no Rio de Janeiro. Ele foi ponta esquerda e campeão mundial pela  Seleção Brasileira nas Copas de 58 e 62. Depois foi treinador campeão mundial pela Seleção em 1970 (além de outros títulos importantes). 

Franz Beckembauer foi campeão como jogador em 74. Em 1990, como técnico, ganhou seu segundo título mundial. Depois da morte destes dois, só sobrou vivo o atual técnico da Seleção da França, Dedier Deschamps, que foi campeão do mundo em 1998 como atleta e em 2018 como treinador.  Ele continua no comando da seleção francesa.   

Confira também:

• COPA DA ITÁLIA: Milan perde para Atalanta e é eliminado; Lazio vence clássico com a Roma
• Gaúcho: Caxias-RS contrata filho de ídolo do São Paulo e da Seleção Uruguaia
• COPA SP: Catanduva surpreende vencendo Athletico-PR; Gama-DF e Tiradentes-PI avançam de fase
• Paulistão: Palmeiras fecha negócio com Zenit e venda de Artur de aproxima dos R$ 100 milhões
• Dorival Júnior na seleção: histórico sustenta escolha de brasileiro como técnico