BLOG DO ARI

Campinas, SP, 18 (AFI) – O GE Fortaleza publicou no dia 16 de fevereiro que a CBF estava sinalizando manutenção de cotas de transmissão entre R$ 6 e R$ 8 milhões para clubes do Campeonato Brasileiro da Série B, e provavelmente este valor foi mantido.

Isso equivale a cerca de R$ 1 milhão mensal de cota, além das receitas de patrocinadores e bilheterias.

Logo, quem se programou adequadamente conseguiu montagens de elencos que não gerassem sustos em suas respectivas coletividades.

Aí você há de perguntar: e quem disputa uma Série C do Brasileiro, quanto leva de cota? Estaria no mato sem cachorro?

Como a Ponte Preta se enfiou entre clubes encrencados, com risco da desgraça, como fica a verba?

Já foi pior.

CBF AJUDA

Se no dia três de março passado, nota da assessoria da CBF citou aumento em quase 40% de repasses para cotas e premiações aos clubes que participam da atual Série C, saiba que cada um dos 20 integrantes recebeu o equivalente a R$ 800 mil de cota durante a primeira fase, enquanto os oito times que se classificaram à etapa final passaram a receber R$ 240 mil cada.

Mixaria?

Aparentemente, cota irrisória.

CBF VAI AJUDAR?

Todavia, a partir desta temporada, a entidade decidiu por compensação aos clubes.

Segundo a nota publicada em seu site, ela se comprometeria com aporte financeiro de cerca de R$ 50 milhões na organização da competição, destinado ao pagamento de todas as despesas dos clubes com transporte, hospedagem, alimentação, custos de arbitragem e antidopagem, entre outros gastos para a realização das partidas.

Projetando-se que a decisão deste aporte seja prorrogável para 2024, menos desafiador àqueles que já estejam vendo a viola totalmente em cacos.

De qualquer forma, as cotas de divisões são bem desiguais e todo esforço possível deve ser feito para se evitar o rebaixamento.