Clubes brasileiros de futebol estabelecem hegemonia continental

Principais competições da Conmebol evidenciam soberania: equipes do Brasil irão decidir a Sul-Americana e a Libertadores

Screenshot 2021 11 22 at 15 34 10 SITE DE APOSTAS Clubes brasileiros apostam em elencos qualificados e estabelecem hegemo...
Jogadores do Flamengo comemoram gol em vitória na Copa Libertadores - Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Campinas, SP, 22 (AFI) – O domínio dos clubes brasileiros nas competições internacionais é evidente. Na Sul-Americana, Athletico-PR e Red Bull Bragantino fazem a grande decisão, no dia 20 de novembro. Já pela Libertadores, Flamengo e Palmeiras, os dois últimos campeões da competição, disputam o título no dia 27 do mesmo mês, em Montevidéu-URU. Além disso, neste ano, três dos quatro semifinalistas da Libertadores representaram o Brasil. O que não falta são jogos para apostar.

Nas últimas temporadas, os times brasileiros investiram alto, e apostaram em elencos recheados de grandes jogadores. O Atlético-MG, por exemplo, contratou atletas como Hulk, Nacho Fernández, Zaracho e Guilherme Arana. O Flamengo, que já conta com Gabigol, Bruno Henrique e De Arrascaeta, trouxe do futebol europeu o badalado David Luiz e o jovem meio-campista Andreas Pereira.

O Palmeiras, além de manter a base campeã da Libertadores e da Copa do Brasil na última temporada, repatriou o meia Dudu, que atuou com protagonismo pelo alviverde na atual edição da Libertadores.

Onde estão os “hermanos”?

Na história do futebol sul-americano, os argentinos sempre foram uma potência e impuseram grandes dificuldades às equipes brasileiras. Porém, em 2021, nas duas competições organizadas pela Conmebol, nenhum clube argentino passou da fase de quartas de final.

O River Plate, por exemplo, é comandado pelo vitorioso Marcelo Gallardo, que foi bi-campeão da Libertadores pelo clube, em 2015 e 2018, e venceu a Sul-Americana de forma invicta, em 2014. Ainda assim, mesmo com a aposta no bom trabalho realizado por Gallardo, o River foi eliminado para times brasileiros nas últimas três edições do principal torneio sul-americano.

Seguindo em Buenos Aires, o Boca Juniors também é conhecido por ser uma equipe tradicional, “copeira”, que manda seus jogos na temida “La Bombonera”. Entre os anos 2000 e 2007, o clube venceu a Libertadores quatro vezes. Os Xeneizes conquistaram, em poucos anos, o que nenhuma equipe brasileira fez em toda a história.

Contudo, desde 2007 o Boca não vence a competição. Um jejum de 14 anos, que incomoda a torcida e gera inúmeras críticas da imprensa argentina. Nas duas últimas temporadas, o clube apostou em um elenco sem grandes estrelas, e foi eliminado por Santos e Atlético-MG, respectivamente.

Os motivos que justificam a decadência dos “Hermanos”, e de outras equipes de países vizinhos, vão além das quatro linhas.

Crises financeiras

Um dos aspectos apontados para a queda dessas equipes é a crise econômica. Os índices financeiros da Argentina neste ano são assustadores, com 42% da população em situação de pobreza. O cenário é ainda pior na Venezuela, onde essa marca atinge 96%. Outros países, como Chile, Peru e Bolívia, também enfrentam graves crises políticas e financeiras.

No Brasil, apesar da alta inflação, as crises não tiveram um impacto tão crítico. A moeda nacional, por exemplo, segue sendo a mais forte do continente. Dessa forma, a economia brasileira está muito à frente, quando comparada a outros países sul-americanos.

Por essa razão, o futebol nacional recebe maiores investimentos, capta mais receitas e consegue uma estabilidade maior em relação aos rivais continentais. Esse é um dos principais fatores que justificam, nas últimas temporadas, a hegemonia das equipes brasileiras nas competições da América do Sul.

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