Cardiff terá de pagar Nantes por contratação de Sala, morto em acidente há 3 anos

O jogador morreu morreu em um acidente aéreo em 2019, justamente durante a viagem que ele fazia para se apresentar ao clube galês

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) decretou nesta sexta-feira que o Cardiff, do País de Gales, terá de pagar 6 milhões de euros ao Nantes pela contratação do atacante argentino Emiliano Sala

Cardiff terá de pagar Nantes por contratação de Sala, morto em acidente há 3 anos
Foto: Divulgação/Cardiff FC

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) decretou nesta sexta-feira que o Cardiff, do País de Gales, terá de pagar 6 milhões de euros (cerca de R$ 30,5 milhões) ao Nantes pela contratação do atacante argentino Emiliano Sala, que morreu em um acidente aéreo em 2019. A morte do jogador ocorreu justamente durante a viagem que ele fazia para se apresentar ao clube galês.

Desde então, os dois times passaram a brigar na Justiça Desportiva. A decisão do pagamento já havia sido emitida pela Fifa, ainda no ano da tragédia, mas o Cardiff recorreu ao CAS para tentar reverter a situação, tentando provar que a negociação não havia sido concluída. A conclusão da corte, contudo, foi outra.

“O CAS constatou que a transferência do FC Nantes para o Cardiff FC foi concluída”, diz a declaração.

O ACIDENTE

O Cardiff disputava a primeira divisão do Campeonato Inglês quando acertou a contratação de Sala por 17 milhões de euros, em janeiro de 2019. No dia 21 do mesmo mês, a aeronave que o levava de Nantes para a capital galesa caiu enquanto sobrevoava o Canal da Mancha. Restos mortais foram encontrados nas proximidades da Ilha de Guernsey, dias depois.

Horas após o acidente, a Fifa recebeu um documento on-line da Federação Galesa de Futebol que completava a transferência e o registro do jogador como atleta do Cardiff. A assinatura do contrato foi feita dias antes da morte do jogador e o primeiro pagamento do valor, parcelado em três anos, deveria ser acertado pelo clube do País de Gales uma semana depois. Em razão do acidente, os britânicos resolveram não depositar o dinheiro até que as investigações fossem concluídas.

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