Série B: Ceará tem semana livre para corrigir problemas da estreia

Alvinegro de Porangabuçu não venceu no primeiro jogo da Segundona após cometer erros e técnico Vágner Mancini foca na recuperação

Ceará apresentou falhas no empate com o Goiás e pode corrigi-las durante a semana, visando o próximo confronto, este contra o Mirassol

Vágner Mancini Ceará treino
Comandante aponta necessidade de fazer ajustes nos erros do Vozão (Foto: Felipe Santos - CSC)

Fortaleza, CE, 23 (AFI) – O Ceará estreou com empate na Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Goiás, na Arena Castelão no último sábado (20). O resultado ruim foi bastante sentido pelo técnico Vágner Mancini, que agora tem uma semana apenas de treinos para corrigir os problemas apresentados, já visando o jogo contra o Mirassol.

AJUSTES TÁTICOS À VISTA

Por ter um período incomum à disposição para ajustar o Ceará, o comandante alvinegro destaca a necessidade de observar melhor o adversário e, assim, melhorar a postura. Um dos pontos que Mancini citou foi a construção ainda no campo defensivo, tentando se adaptar à marcação rival para fazer diferente diante do Leão paulista.

“Ter uma semana, oito, nove dias é fundamental porque, além de você poder recuperar jogador da partida anterior, tem a possibilidade de fazer ajustes táticos. Depende muito da marcação do adversário como o Ceará sai jogando. Sempre tentamos fazer diferente para que o adversário não possa nos marcar e tenhamos vários tipos de saída. No plano tático, conseguiremos fazer algumas alterações com esse tempo até o jogo do Mirassol”, declarou.

Ceará teve pontaria ruim contra o Goiás
Alvinegros tiveram a finalização como um dos problemas (Foto: Felipe Santos – CSC)

ADAPTAÇÃO AO ADVERSÁRIO

Falho principalmente na pontaria, o Ceará dominou o Esmeraldino, mas não conseguiu ser eficiente, tendo uma taixa de acerto baixa. A estratégia pensada no próximo compromisso, por sua vez, terá a velocidade como prioridade, entretanto o comportamento será alterado conforme o time a ser enfrentado.

“Tudo é pensado e diagnosticado, pois faz parte da nossa estratégia de jogo. A gente analisa o adversário muito antes para que quando a gente vá fazer um tipo de saída, a gente saiba como o adversário marca e a gente tenta encaixar a melhor maneira de sair em velocidade, senão fica aquela coisa de girar a bola com lentidão. Uma das coisas fundamentais para as finalizações foi justamente a velocidade nessas saídas”, completou o comandante.

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