Série B: Náutico emite nota de repúdio após atentado contra lateral
Timbu vive crise dentro e fora de campo e deve ser rebaixado no próximo domingo.
Náutico foi massacrado pelo Novorizontino e está virtualmente rebaixado na Série B.
Recife, PE, 17 (AFI) – O Náutico emitiu na noite desta segunda-feira nota de repúdio contra os atos de vandalismo dos seus torcedores contra o carro do lateral-direito Thiago Ennes. O veículo foi muito danificado e o clima ficou bastante tendo com o time virtualmente rebaixado à Série C 2023.
“Entendemos que toda e qualquer forma de reinvindicação e cobrança é válida, desde que não extrapole os limites éticos e da lei, algo que não aconteceu nesta tarde”, disse o Timbu em parte do comunicado.
Ennes e o restante dos jogadores se reapresentaram à tarde e foram surpreendidos por torcedores, que portavam pedaços de pau e pedras. O lateral teve o carro danificado, com vidro traseiro e retrovisores quebrados. O jogador estava com seu pai, de 48 anos, dentro do carro. Ninguém ficou ferido.
A revolta aconteceu após a derrota do Náutico para o Novorizontino, por 6 a 0, no interior paulista. O time pernambucano permaneceu na lanterna, com 30 pontos, ficando ainda mais próximo da Terceira Divisão.
O Timbu volta a campo no domingo contra o Grêmio, às 16 horas, nos Aflitos, em Recife.
CONFIRA A NOTA DE REPÚDIO:
O Clube Náutico Capibaribe vem a público se posicionar, e repudiar de maneira veemente, diante do protesto ocorrido na tarde desta segunda-feira (17) nas proximidades do centro de treinamento Wilson Campos.
Entendemos que toda e qualquer forma de reinvindicação e cobrança é válida, desde que não extrapole os limites éticos e da lei, algo que não aconteceu nesta tarde.
Infelizmente, ao chegar nas proximidades do CT, o atleta Thiago Ennes teve o seu carro depredado, em uma atitude que extrapola qualquer limite aceitável de cobrança. O atleta estava acompanhado do seu pai, de 48 anos, no momento. Por sorte, nenhum dos dois saiu ferido.
O clube lamenta o ocorrido e ressalta que o futebol se faz, sim, com cobranças, desde que estas não ultrapassem os limites aceitáveis que regem a vida em sociedade.
O Náutico auxiliará o atleta no que for possível, inclusive na identificação dos responsáveis.
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