Waguinho, promessa que não vingou na Ponte Preta

Waguinho, promessa que não vingou na Ponte Preta

Waguinho, promessa que não vingou na Ponte Preta

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Nos anos 80 a torcida pontepretano chegava mais cedo ao Estádio Moisés Lucarelli porque a Federação Paulista de Futebol programava partidas preliminares da categoria de juniores.

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Assim, os torcedores se familiarizavam com atletas formados na base, um deles o sumareense Wagner Santos de Souza Dias, filho do saudoso sapateiro Sinézyo Dias, bicampeão paulista na temporada de 1982 do sub20, num time comandado pelo treinador Wanderley Paiva e formado por Sérgio Guedes; Heitor, Heraldo, Teffo e Carlinhos Engenheiro; Régis, Sílvio e Waguinho; Joel (Ivo), Marcelo Evangelista e Mauro.

Em dezembro daquele mesmo ano o ex-treinador Olegário Todói de Oliveira, o Dudu, deu a primeira chance ao meia Waguinho no time principal da Ponte, improvisado na ponta-direita em substituição a Luís Sílvio.

Foi na vitória por 2 a 0 sobre o XV de Jaú, pelo Campeonato Paulista, neste time: Carlos; Edson Abobrão, Juninho, Nenê Cláudio Mineiro; Zé Mário, Osvaldo e Dicá (Sílvio); Luís Sílvio (Waguinho). Chicão e Bebeto.

RESERVA

Waguinho tinha bom domínio de bola, visão de jogo, e projetava-se que tivesse carreira promissora na Ponte Preta, mas a preferência dos treinadores por atletas mais experientes implicou que se tornasse opção entre os reservas, entrando frequentemente no transcorrer de partidas em quaisquer das posições do meio de campo ao ataque.

Assim, o destino foi saída para clubes como XV de Piracicaba, Bragantino, Mogi Mirim, Esportivo de Passos (MG), Hercílio Luz e Rio Branco de Americana, onde encerrou a carreira em 1991 aos 28 anos de idade, por causa de dores no púbis.

Foi quando retornou a Sumaré, montou escolinha de futebol para garotada, contou que na adolescência era torcedor do Corinthians e sonhava ser jogador de futebol.

GUARANI

Aí surgiram oportunidades para ingressar na carreira de treinador em equipes de categoria de base, e assim passou por União Barbarense e Guarani, onde teve a chance de comandar a equipe principal em 2006.

Na ocasião, pontepretanoS o rotulavam de traíra, enquanto bugrinos o citaram como torcedor da Ponte Preta, mas habilmente Waguinho sabia lidar com aquela situação.

Desde então foram registrados repasses por vários como Rio Branco, Atlético Sorocaba, Sumaré, Santa Rita (AL), Operário (MS), Galícia (BA), Velo Clube (SP) e clubes catarinenses como Atlético Tubarão, Inter de Lajes e Marcílio Dias.