Volta Redonda, RJ, 27 (AFI) – O Volta Redonda deu um drible importante nas dívidas ao quitar a última parcela de um acordo trabalhista que somava R$ 845 mil, resultado de quatro processos, a maioria deles vinda do antigo projeto de vôlei. O clube vinha desembolsando quase R$ 30 mil por mês em 24 parcelas, além de ter pago 30% do valor à vista, conforme o combinado com a Justiça.

Em 2023, aproveitando a premiação da Copa do Brasil, quando chegou até a terceira fase e foi eliminado pelo Bahia, o Voltaço também conseguiu liquidar outras seis pendências, que totalizavam mais R$ 1.215.000. Os quatro acordos encerrados agora envolvem os atletas Vinicius Alessandro, Giovanni Balliana, Leonardo Henrique e Bruno Felicio.

DÍVIDAS TRABALHISTAS NO VOLTA REDONDA EM 2025

Apesar do avanço, o clube ainda tem três processos pendentes. Um deles já está sendo pago em parcelas de R$ 3 mil até o fim de 2026. Nos demais, o Volta Redonda busca um acordo e aguarda recurso judicial. Atualmente, a estimativa é de que o passivo trabalhista gire em torno de R$ 350 mil. Nos últimos anos, o clube já quitou cerca de R$ 2 milhões nessas obrigações.

HERANÇA DO VÔLEI E PARTICIPAÇÃO EM SUPERLIGAS

Cerca de 90% das dívidas pagas recentemente têm origem no projeto de vôlei. O Volta Redonda participou da Superliga por cinco temporadas seguidas, entre 2009 e 2014, com destaque para o sétimo lugar em 2012/2013. Porém, as dificuldades financeiras falaram mais alto e, após atrasos salariais, o clube decidiu encerrar o projeto no fim de 2014. Ainda hoje, em 2025, o clube sente o peso dessas contas, mas segue trabalhando para resolver as pendências.