Volante, que deixou a Ponte com liminar, treina separado no Cruzeiro
O meia está treinando separado, após atos de indisciplina
Após este desgaste, clubes como o Vasco, Internacional, Botafogo e até o Palmeiras, estão monitorando a situação
Campinas, SP, 06 (AFI) – O volante Walisson que deixou a Ponte Preta no inicio na temporada através de uma liminar na justiça, não vive bom momento no Cruzeiro. O meia está treinando separado, após atos de indisciplina. Inclusive, Wallisson acabou ficando de fora dos relacionados para a partida da Raposa, contra o Demoracra-SL no último fim de semana.
O volante foi “afastado” após chegar atrasado na reapresentação depois da vitória contra a Caldense, por 2 a 1. O Wallisson foi titular na partida. A justificativa do atraso e de ficar de fora dos relacionados, segundo Cruzeiro, foi por problemas pessoais.
Após este desgaste, clubes como o Vasco, Internacional, Botafogo e até o Palmeiras, estão monitorando a situação. Contudo, não há nenhuma negociação em andamento.
Wallisson é visto com bons olhos pelo mercado brasileiro desde que despontou na Ponte Preta. O volante chegou a renovar com a Macaca no último mês de agosto, até 2027 e multa rescisória de R$ 30 milhões. Mas saiu da Macaca com uma liminar na justiça e acertou com o Cruzeiro por três temporadas.
Em caso de venda o time de Campinas ficaria com parte deste montante e poderia ter uma vida financeira mais estável nesta temporada. Flamengo e Athletico-PR chegaram a fazer consultas sobre o atleta.
SAÍDA DA PONTE
No fim de dezembro, o jogador e seus empresários entraram com uma ação na justiça para liberá-lo a negociar com qualquer clube. Isto porque a Ponte Preta tinha pendências de FGTS com o meio-campista. Fato que dá o direito do profissional deixar o clube no qual ele está vinculado.
Com a decisão da juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Campinas, Cristiane Montenegro Rondelli, foi favorável para Wallisson. O jogador deixou a Ponte Preta sem custos, respaldado numa medida liminar.
Wallisson cobra da Ponte Preta três meses de salários atrasados e FGTS. Entretanto, o caso ainda não terminou. Após o jogador conseguir a liminar, o clube paulista entrou com um novo recurso para reverter a decisão da 7ª Vara do Trabalho de Campinas, concedida pela juíza Cristiane Montenegro Rondelli.
A Ponte Preta quer receber ao menos parte da multa de Wallisson, que é de R$ 30 milhões para o mercado nacional, já que tinha contrato até 2027. Ao mesmo tempo que a Justiça analisa o novo recurso, prepara também a audiência, que acontecerá no mês de abril.
Os atrasos no clube campineiro aconteceram porque o clube teve perto de R$ 8 milhões de receitas bloqueados nos últimos meses. Enquanto isso, Wallisson trocou de empresário.
