Volante do Santa Lúcia, Vitte fala sobre formação como árbitro e nova visão dentro de campo
Jogador se formou recentemente em curso de arbitragem e revela como o conhecimento tem mudado sua postura em campo
Campinas, SP, 03, (AFI) – Mesmo em uma tarde difícil para o Santa Lúcia, que acabou derrotado por 3 a 0 pelo Parque Brasília, o volante Vitte encontrou um espaço para falar de um tema diferente — e, ao mesmo tempo, muito atual na Liga Campineira: a arbitragem.
Além de atleta, Vitte acaba de concluir um curso de arbitragem, experiência que, segundo ele, abriu novos horizontes sobre o jogo e já influencia diretamente seu comportamento em campo. “Gosto muito de futebol e sempre quis seguir por todos os caminhos possíveis dentro dele. A arbitragem apareceu como uma alternativa interessante. Se a carreira como jogador não der certo, tenho outra forma de continuar dentro de campo”, explicou.
NOVO CONHECIMENTO
Durante o bate-papo, Vitte comentou que muitas das regras que passou a estudar surpreenderam, principalmente pelo nível de detalhe e pelas atualizações constantes. Um dos pontos que mais chamou sua atenção foi uma situação curiosa em cobranças de pênalti. “Se o jogador vem correndo e pula, sem encostar o pé no chão, mesmo que entre na área no ar, isso não caracteriza invasão. Eu não sabia disso. É muita coisa técnica que a gente não conhece como jogador.”
A atuação como árbitro ainda não é prioridade para ele, mas a formação já vem fazendo diferença. “Hoje entendo melhor o que pode e o que não pode, quando o juiz está certo ou não. Isso ajuda a dialogar melhor com a arbitragem, mesmo que nem sempre eles gostem”, contou, rindo.
Apesar da formação concluída e de já ter conversado com árbitros da Liga, Vitte diz que ainda não pretende apitar jogos da Campineira. “Fica difícil apitar aqui jogando ao mesmo tempo, né? Mas quem sabe no futuro. Quero estar sempre dentro de campo, seja como jogador ou árbitro.”
VIROU ASSUNTO
A partida entre Parque Brasília e Santa Lúcia teve, aliás, polêmicas relacionadas à arbitragem. O primeiro gol do Parque foi contestado por suposta irregularidade, e o próprio Parque teve um gol anulado, o que gerou reclamações de ambos os lados. Entre os jogadores, até surgiram brincadeiras: “quando ele virar árbitro vai roubar pro nosso time”, comentou um companheiro de Vitte, em tom descontraído.
Mesmo com o resultado negativo, Vitte mostra que sua jornada no futebol pode ir além das quatro linhas. E com mais conhecimento das regras, seja com ou sem a bola nos pés, ele quer continuar fazendo parte do jogo.






































































































































