Vitória previsível da Ponte Preta é confirmada com evolução técnica

Vitória previsível da Ponte Preta é confirmada com evolução técnica

Vitória previsível da Ponte Preta é confirmada com evolução técnica

0002050485539 img
0002050485539 img

Tudo conforme o previsto na vitória da Ponte Preta sobre o CSA por 2 a 1, apesar do susto logo no início da partida da noite desta sexta-feira em Campinas, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Atacante Zé Roberto perdeu a disputa pelo alto para o volante Marquinhos, do time alagoano, que testou sem chances de defesa ao goleiro Ivan, aos quatro minutos.

Não se sabe se o acúmulo de jogadores do CSA infectados pelo coronavírus evitou que fossem disponibilizados atacantes de velocidade como opções para este jogo.

Com exatos cinco minutos a zaga pontepretana – Luizão e Wellington Carvalho – estava amarelada.

Logo, com jogador de velocidade, bastava o time se fechar e tentar explorar o contra-ataque para tentar forçar a expulsão de um dos pontepretanos.

Ocorre que Rodrigo Pimpão e Michel Douglas, que compuseram o ataque dos alagoanos, não são jogadores de velocidade, e o estilo de jogo da equipe é trabalhar a bola até com certa lentidão na transição ao ataque.

Assim, como a Ponte soube se fechar e encurtar os espaços, o CSA só voltou a incomodar em outra bola aérea, quando o zagueiro pontepretano Luizão perdeu jogada para o também zagueiro Leandro Rosa, mas a cabeçada foi pra fora.

MAIS CHANCES

Afora isso, nos dois tempos de jogo a Ponte criou situações para vencer até por placar elástico, principalmente pela atuação destacada do meia João Paulo, que começou a tranquilizar as coisas à sua equipe ao marcar o gol de empate aos 27 minutos.

Tá certo que foi um frangaço do goleiro Alexandre Cajuru, pois o chute foi do meio da rua. Todavia, quem não arrisca não petisca.

Paradoxalmente Cajuru se redimiu, ainda no primeiro tempo, com defesas difíceis em finalizações de Zé Roberto com pé direito e de cabeça.

MATHEUS PEIXOTO

O desafogo no placar à Ponte Preta ocorreu logo aos dois minutos do segundo tempo, quando, lançado na velocidade, o lateral-direito Apodi cruzou de primeira, e a bola encontrou o centroavante Matheus Peixoto em condições de empurrá-la à rede: 2 a 1.

Evidente que com algumas substituições o CSA tentaria reagir, mas sem força e competência sucumbiu.

Foi a Ponte, em algumas escapadas, com espaços proporcionados pelo adversário, que poderia ter ampliado em chances desperdiçadas por João Paulo e Neto Moura.

Isso ocorreu em estágio da partida quando Apodi, cansado, preferiu se resguardar, numa clara amostragem que, em situação semelhante, o treinador João Brigatti precisa trabalhar opção para troca.

No geral, tem-se visto evolução no time pontepretano para troca de passes e fluxo ofensivo.

Considerando-se que esta é a quinta partida da equipe após o processo de reformulação, não se pode cobrar acima do estágio atingido, além das opções de trocas.