Vítor Pereira sobre invasão na Vila: 'Futebol não é isso'
O português falou que, embora nada disso seja novidade para ele, não há como aceitar esse tipo de comportamento - reforçou o técnico.
"Já vivi situações idênticas a essa. Isso de fato não é futebol. Futebol não pode ser isso. Não posso estar aqui a fazer muitos comentários"
Santos, SP, 14 – O técnico Vítor Pereira evitou comentar de maneira mais profunda os episódios de violência protagonizados por torcedores santistas na Vila Belmiro, após a derrota por 1 a 0 do Corinthians para o time da casa, mas fez algumas pontuações. Com passagens por clubes como Fenerbahçe, na Turquia, e Olympiakos, na Grécia, ambos conhecidos por setores violentos de suas torcidas, o português falou que, embora nada disso seja novidade para ele, não há como aceitar esse tipo de comportamento.
“Apesar da classificação, não estou com muita vontade de falar. Vou falar apenas o que se passou em termos de jogo. O que eu gosto é o futebol jogado. Viemos para cá com uma boa vantagem”, disse o treinador no início da coletiva, pouco antes de ceder a uma das perguntas sobre o assunto e tecer um breve um comentário.
“Já vivi situações idênticas a essa. Isso de fato não é futebol. Futebol não pode ser isso. Não posso estar aqui a fazer muitos comentários sobre isso, mas as pessoas não podem ver o futebol dessa forma. É muita frustração. Eu sei que o Santos não está passando uma fase boa boa, é muito frustração, mas não se pode passar do limite. Se deixarmos de ter segurança, não pode haver futebol”, concluiu.
CENAS TRISTES
Apesar de o Santos ter vencido, a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil ficou com o Corinthians, que venceu o primeiro jogo por 4 a 0. Ao fim da partida desta quarta-feira, sinalizador foram atirados no gramado ainda com a bola rolando. Mais tarde, quando o árbitro apitou o final da partida, muitos torcedores invadiram o gramado, e um deles agrediu o goleiro Cássio.
Seguranças precisaram intervir para levar os jogadores corintianos para os vestiários. Também assustados, os jogadores do Santos tiveram trabalho para deixar o gramado, enquanto a Polícia Militar e os seguranças tentavam conter a invasão de todos os lados das arquibancadas.
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