'Vini Jr. é um líder técnico, não um líder no vestiário', diz Dunga

Para o ex-volante, o jogador do Real Madrid não é "um líder do vestiário" na equipe comandada por Carlo Ancelotti

'Vini Jr. é um líder técnico, não um líder no vestiário', diz Dunga

Vini
'Vini Jr. é um líder técnico, não um líder no vestiário', diz Dunga

Campinas, SP, 17 – O ex-jogador Dunga, capitão do Brasil no título da Copa do Mundo de 1994, comentou sobre o papel exercido pelo atacante Vinicius Júnior na seleção brasileira. Para o ex-volante, o jogador do Real Madrid não é “um líder do vestiário” na equipe comandada por Carlo Ancelotti.

“Vini, na minha opinião, é um líder técnico, futebolístico, não é um líder de vestiário, não é o que seria um capitão tradicional. Vini é um líder técnico, que cria jogadas, que toma a iniciativa. E o Brasil ainda precisa de um líder de vestiário”, disse Dunga em entrevista ao jornal Marca.

O capitão do Tetra foi questionado se Casemiro seria esse líder no time do italiano Carlo Ancelotti. “Pode ser esse líder, sim. Ele é necessário. Faz algum tempo que não temos essa figura, e um líder não se forma, você é líder ou não. E colocar essa responsabilidade a Vinicius (Júnior) não é bom para ele”, prosseguiu Dunga.

“As pessoas perguntam: ‘Por que no Real Madrid ele funciona bem e na seleção não? Fácil. Porque no Real Madrid só se preocupa em jogar, e existem outros líderes que ocupam essa posição no vestiário. Vini, no Real Madrid, só se preocupa em jogar. No Brasil, não”, refletiu.

DUNGA CONTESTA VINI JR

Dunga também foi perguntado sobre o fato da seleção brasileira ser dirigida por um treinador estrangeiro. O ex-jogador defendeu a escolha feita pela direção da CBF e elogiou Carlo Ancelotti.

“Creio que era o momento de testar com um estrangeiro. Existem treinadores locais bons, mas a atmosfera era muito ruim. Havia energia interna ruim, com intrigas políticas de presidentes da CBF. Trouxeram Carletto e já não se fala disso. Só se fala de futebol. Isso é positivo. Não se fala das brigas dos presidentes. Vamos dar uma chance para Carletto, então”, afirmou.

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Dunga ainda citou as equipes que estão à frente da seleção brasileira neste momento no cenário mundial. “Espanha, França e Argentina estão na frente do Brasil. Um passo adiante. Mas em seis meses tudo pode mudar”, disse.