Veja detalhes do julgamento enfrentado por Bruno Henrique em caso com apostas

Atacante enfrenta fortes acusações e pode pegar gancho pesado se a Justiça confirmar seu envolvimento no episódio

Bruno Henrique, ídolo do Flamengo e importante nome do setor ofensivo rubro-negro, encara situação complicada fora de campo

Bruno Henrique
Bruno Henrique durante treino do Flamengo (Foto: Adriano Fontes-CRF)

Rio de Janeiro, RJ, 03 (AFI) O Flamengo vive momento decisivo nesta quinta-feira, com o julgamento de Bruno Henrique no STJD. O atacante é acusado de forçar um cartão amarelo para beneficiar apostadores durante jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, realizado no Mané Garrincha.

Se o tribunal optar pela punição máxima, Bruno Henrique pode ser suspenso por até dois anos, desfalcando o Fla em partidas importantes. O jogador já foi indiciado pela Polícia Federal por fraude esportiva e responde a denúncia aceita pela Justiça do Distrito Federal.

FUTURO EM JOGO

A investigação envolve ainda o irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, além de outros familiares e amigos, embora nem todos tenham sido denunciados pelo STJD. O caso ganhou força após extração de conversas do celular de Wander, que indicariam a intenção do jogador de tomar o cartão amarelo no duelo contra o Santos, quando estava pendurado.

Empresas de apostas desconfiaram do volume investido no cartão de Bruno Henrique, o que chamou atenção das autoridades. O atacante, por sua vez, segue disponível e participou normalmente dos últimos jogos do Flamengo, inclusive anotando gol na goleada por 8 a 0 sobre o Vitória.

PODE FICAR DOIS ANOS FORA

Caso seja condenado, Bruno Henrique pode pegar suspensão de 360 a 720 dias, ou de 12 a 24 partidas, além de multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil. O jogador foi denunciado em vários artigos do CBJD e do regulamento da CBF. Apesar do cenário, o Flamengo segue mantendo o atleta em campo, aguardando a decisão final do julgamento no STJD.

A defesa do jogador afirmou: “Bruno Henrique foi punido com cartão em um lance em que, obviamente, sequer falta houve. É absurda a alegação de que tomar um cartão nesse lance, em que sequer falta houve, tinha como objetivo influenciar no resultado da partida ou do campeonato que estava em disputa. O próprio STJD já havia antes arquivado o caso que se baseava nas mesmas alegações e a Defesa do atleta demonstrará que a nova acusação também merece ter esse mesmo desfecho”.