Vasco sonda novamente e pode repatriar ex-Liverpool e Barcelona

Desta vez, porém, o próprio jogador vê com bons olhos seu retorno ao Brasil

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Rio de Janeiro, RJ, 14 (AFI) – Não é novidade o interesse do Vasco em repatriar o meia Philippe Coutinho, que completará 32 anos em junho. A cada aproximação da janela de trasnferências da Europa os rumores voltam. Mas desta vez pode ser diferente. Isso porque agora o brasileiro vê com bons olhos o retorno ao Brasil e sua preferência no país é o Vasco.

Coutinho atualmente pertenceu ao Aston Villa, da Inglaterra, com salário na casa de R$ 3,2 milhões por mês. O valor vem sendo pago pelo Al-Duhail, do Catar, onde atua por empréstimo. O vínculo, porém, se encerrá e Coutinho retornará ao Aston Villa, com o qual tem contrato até junho de 2026.

O clube inglês não tem interesse em continuar com o jogador e não deve dificultar muito sua saída. Entretanto, isso não significa que será fácil, pois deve exigir uma compensação financeira. Coutinho precisa também aceitar uma redução de salário, já que o maior valor pago pelo Vasco é para Payet, na casa de R$ 1,5 milhão.

777 PARTNERS

O maior problema na negociação é a situação da 777 Partners. O grupo americano teria que aprovar a contratação e ainda conseguir bancar a transferência. Uma saída, mais provável, é fazer uma investida por empréstimo e ainda promover algumas saídas no segundo semestre para aliviar a folha salarial.

Vale lembrar que, em 2023, o atacante Paulinho, cria da base vascaína, negociou seu retorno, mas a 777 não autorizou devido ao custo elevado. O jogador então acertou com o Atlético-MG e foi artilheiro do Brasileirão com 20 gols. Isso também deve entrar na balança da 777, principalmente ao desgaste que vem tendo junto à torcida. Deixar Coutinho escapar para outro clube brasileiro, como por exemplo o Cruzeiro, que já demonstrou interesse, só pioraria a situação.

CARREIRA DE COUTINHO

Coutinho defendeu o Vasco até 2010, saindo com apenas 18 anos, ainda como promessa. Passou por Inter de Milão, mas despontou mesmo no Liverpool. Depois defendeu Barcelona e Bayern de Munique, além do Aston Villa. No começo de sua passagem no clube inglês, pareceu voltar aos velhos tempos de Liverpool, mas não conseguiu engrenar.