Vamos montar combinado campineiro só com apelidos

Vamos montar combinado campineiro só com apelidos

Vamos montar combinado campineiro só com apelidos

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Em outubro de 2011 publiquei no portal FI – e provavelmente tenha repetido – texto sobre apelidos de ex-jogadores de Guarani e Ponte Preta.

Quando o garoto é promovido da base ao futebol profissional nos clubes de Campinas, logo tratam de despistar o apelido, como se fosse um fardo para carregar ao longo da carreira.

No passado, era raro a boleirada fazer ‘birra’ quando botavam apelidos, exceto aqueles com identificações pejorativas. Convenhamos que não pegava bem impor ao zagueiro Gomes, do Guarani, o apelido de Nega, trazido do extinto Saad de São Caetano do Sul (SP).

O saudoso lateral-direito Mauro resistiu enquanto foi possível a combinação Mauro Cabeção.

Que tal a formação de um combinado de Ponte Preta e Guarani só com jogadores identificados pelos apelidos? Camisola; Abobrão, Nega, Pitico e Bezerra; Tião Macalé, Banana e Dicá; Niquinha, Babá e Barrinha.

E se encaixariam como reservas jogadores como o goleiro Birigui, Biro-Biro, Tonhé, Noca, Deleu (FOTO), Lelé e Frank Baila, entre outros.

Camisola foi um goleiro que jogou no Guarani ainda dos anos 40 e depois continuou no clube como roupeiro.

Edson Abobrão foi lateral-direito dos bons da Ponte Preta nos anos 80. Ganhou o apelido porque num treino peneira no Estádio Moisés Lucarelli apareceu com meião cor de abóbora.

Gomes, o Nega, foi campeão brasileiro pelo Guarani em 1978. Pitico foi um pontepretano que morreu em setembro de 2010, enquanto Bezerra ganhou o apelido pela ligação com bois em área rural na cidade de Altair, proximidades de Barretos (SP).

Por que Tião Macalé? Citam semelhança com o comediante baiano já falecido, que popularizou-se com o bordão ‘nojento’. O atleta em questão foi transferido para o Guarani no final dos anos 50, e morreu em Jundiaí (SP), em 1972.

Ernani Banana também jogou no Guarani nos anos 80.

Dicá é um campineiro e o apelido nada tem a ver com o nome Oscar Sales Bueno Filho.

Babá foi o centroavante do Guarani na histórica goleada por 5 a 1 sobre o Santos, no Paulistão de 1964, e está radicado em Mogi Guaçu.

Niquinha, desengonçado ponteiro-direito, ficou marcado em dérbis por ter feito um gol de cabeça em vitória do Guarani contra a Ponte por 2 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli, na década de 80.

No passado, era comum jogadores serem identificados pelo nome da cidade, casos do goleiro Birigui, do Guarani, e ponteiro-direito Barrinha, da Ponte.

Mesmo período integrou o elenco bugrino o também ponteiro-direito Frank Baila, marcado no Brinco de Ouro por ter protagonizado a queda da trave roliça de madeira do gol do placar, após agarrá-la quando corria e trombou com o lateral-esquerdo Fantike, do Comercial de Ribeirão Preto.

Passaram pelo Guarani dois Biro-Biros. Primeiro o genérico, no começo dos anos 80, em razão da semelhança com o verdadeiro. Depois, em 1992, no final de carreira, pra Campinas veio o ex-corintiano.

Na década de 60 o Guarani teve um volante conhecido como Tonhé, que veio da Ferroviária de Araraquara.

Bem, antes disso passaram pela Ponte Preta o ponteiro-direito Noca e o meia Lelé. Depois da aposentadoria na bola, Noca foi porteiro no Estádio Moisés Lucarelli.