Um ano sem o ex-zagueiro Sebastião Lapola

Um ano sem o ex-zagueiro Sebastião Lapola

Um ano sem o ex-zagueiro Sebastião Lapola

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Passou batido da maioria que o último 30 de agosto foi marcado como primeiro ano da morte de Sebastião Lapola, que teve vida ligada ao futebol como atleta, treinador e executivo.

Lapola morreu aos 75 anos de idade, em Campinas, em decorrência de complicações provocadas por AVC.

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Ele havia adotado Campinas como sua cidade quando veio atuar pela Ponte Preta em meados da década de 60, após passagem pelo Palmeiras entre 1958 e 1962.

Após atuar como volante, ele se fixou como zagueiro, e participou da dramática final da divisão de acesso paulista de 1964, contra a Portuguesa Santista, no Estádio Moisés Lucarelli, que se estendeu até 7 de março de 1965, na vitória da Briosa por 1 a 0, gol do ex-atacante Samarone, aos 6 minutos do 1º tempo.

O jogo, apitado por Albino Zanferrari, teve público de 16.757 pagantes, ocasião em que irados pontepretanos depredaram ônibus que conduziam torcedores visitantes. Na época, contabilizava-se pontos perdidos às equipes. A Santista terminou a competição com sete e a Ponte nove pontos.

SARNO

O saudoso Francisco Sarno, treinador da Ponte na época, escalou Anibal (Fernandes); Valmir e Antoninho; Ivan, Sebastião Lapola e Jurandir; Jairzinho, Ari, Da Silva, Urubatão e Almeida naquela partida.

Na sequência, Lapola jogou no Corinthians de Presidente Prudente (SP) e arriscou sem sucesso a carreira de treinador, com resultados mais convincentes no Goiás.

Também comandou o elenco pontepretano durante o primeiro turno do Campeonato Paulista de 1994, com participação em dérbi no Estádio Moisés Lucarelli, no empate por 1 a 1, com gols de Robert para o Guarani e Suélio à Ponte Preta. Monga e Fernando foram expulsos de campo.

O público daquele dérbi foi de 10.617 (10.420 pagantes e 197 aposentados), sendo que o time pontepretano atuou com André Dias; Flavinho, Pedro Luís, Hélio e Branco; Sidney, Dionísio (Suélio), Renato (Monga) e Esquerdinha; Mauricinho e Eliel.

O Guarani, dirigido pelo técnico Candinho, contou com Pitarelli; Gustavo (Ronaldo), Valmir, Fernando e Robson; Da Silva, Fábio Augusto, Djalminha e Robert (Rodnei); Tiba e Clóvis.

PALMEIRAS

Ao se desligar da Ponte Preta, Lapola optou pela função de executivo de futebol do Palmeiras, nos tempos da parceria com a Parmalat.

E atrás daquela fala pausada, sabia erguer o tom de voz quando necessário. Foi amplamente divulgada a forma como retrucou duramente críticas do treinador Vanderlei Luxemburgo à diretoria palmeirense, por causa de problemas ligados à Justiça Desportiva.