Treze aposta em Roberto Fernandes para sucesso em 2026

A direção do Treze (Futebol Clube) de Campina Grande (PB) anunciou o acerto com o técnico Roberto Fernandes.

O pernambucano, com passagens por clubes do Interior de São Paulo, vai tentar 'levantar a poeira' no Galo da Borborema na temporada 2026

Paraibano - 2026
Roberto Fernandes: desafio com o Treze

Campina Grande, PB, 19 (AFI) – No meio da noite de domingo a direção do Treze (Futebol Clube) da Paraíba anunciou o acerto com o técnico Roberto Fernandes, de 54 anos, que nesta temporada esteve no Capital-DF. O pernambucano, com passagens por clubes do Interior de São Paulo, vai tentar ‘levantar a poeira’ no Galo da Borborema na temporada 2026, um ano após se tornar centenário – fundado em 7 de setembro de 1925.

“Estou muito feliz por assumir o Treze. É um clube de história, com torcida apaixonada e que representa muito no Paraíba e no Nordeste. Vim para somar, para trabalhar forte e buscar resultados que honrem essa camisa.” — Roberto Fernandes ao Instaram do clube.

CONTRATADO PELO CURRICULO VITORIOSO

Segundo a direção do Treze, a contratação se deu após uma análise detalhada da carreira do técnico, que é nascido em Recife (PE), portanto, com raízes nordestinas. Palavras elogiosas foram postadas no Instagram do clube:

“Roberto Fernandes possui longa trajetória no futebol brasileiro, com sólidas experiências no Nordeste e em outras regiões. Entre seus feitos, destacam-se conquistas de campeonatos estaduais — como o Campeonato Pernambucano, como Náutico (2018) e outros quatro títulos regionais.

Sua filosofia de trabalho preza por organização tática, intensidade e adaptação ao contexto regional, o que o torna uma escolha alinhada aos desafios enfrentados pelo Galo da Borborema”.

Roberto fernandes treze

ROBERTO FERNANDES – RESILIENTE

Conhecido por ser um estudioso do futebol, Fernandes iniciou a carreira no final dos anos de 1990 em clubes novatos de Pernambuco, como Ferroviário do Cabo, Surubim e Unibol.

Em 2000 optou por ganhar experiência no interior paulista, passando por clubes novatos como OSAN e Primavera, ambos de Indaiatuba; Independente de Limeira e Linense. Ainda em São Paulo ele dirigiu outros clubes tradicionais do interior, como o Guaratinguetá, Rio Branco de Americana, Santo André e Ituano.

Também aceitou o desafio de conhecer outros Estados, passando por clubes do Paraná e Goiás. No Nordeste dirigiu clubes fortes como Náutico, Santa Cruz e Sport, em Pernambuco; Paysandu e Remo no Pará; ABC e América, no Rio Grande do Norte; CRB e CSA, em Alagoas., Confiança e Itabaiana, em Sergipe.

TREZE EM RECUPERAÇÃO

Em princípio, o Treze vai disputar o Paraibano no início do ano e espera participar do Brasileiro da Série D, entrando pelo Ranking Nacional de Clubes, que será divulgado somente no final do ano. O objetivo é ter um ano diferente.

A temporada de 2025 não foi nada boa para o Treze, que terminou em quarto lugar no Campeonato Paraibano e foi eliminado na primeira fase da Série D do Brasileiro. Além disso, enfrentou uma séria crise financeira, com um processo de recuperação judicial e uma dívida estimada em R$ 30 milhões.