Campinas, SP , 23 (AFI) – A paixão pelo futebol é um sentimento que se espalha pela sociedade, sendo muitas as pessoas que acompanham o esporte. Jogar futebol, a nível profissional, é o sonho de muita gente – um objetivo que pode não chegar a se cumprir. Falar de futebol ou assistir às partidas é a alegria de muitas pessoas – uma torcida fervorosa que se anima com a bola no gramado.

Porém, ser espetador ou torcedor pode não ser suficiente, para uma paixão tão expressiva e avassaladora. Portanto, muitos há, que fazem dessa paixão um modo de vida e se entregam profissionalmente ao esporte em geral, e ao futebol, em particular.

Mas vamos por partes. A paixão pode ser o início de um caminho profissional, mas não é suficiente para assegurar um trabalho dedicado, empenhado e especializado. Se decidir seguir uma profissão nesta área, importa que seu portfólio fale por si. Pode recorrer a sites como o StudyBay para a elaboração de um portfólio que reflita suas habilidades e experiências no domínio esportivo, de uma forma clara, organizada e interessante.

A especialização

Como mencionado acima, a paixão não basta para fazer de você um profissional de futebol, seja em que área for. Portanto, se este é o caminho que pretende seguir, deve ter um curso, em uma área à sua escolha, que possa se enquadrar no mundo profissional do futebol.

Para se ser um jogador de futebol profissional, não há (por enquanto) nenhum curso que ateste as capacidades do futebolista. O jogador ou a jogadora devem ter um dom especial, um jeito inato e desenvolver, a partir daí, as suas habilidades. Treinamento, tratamento, nutrição, fisioterapia ou gestão são alguns dos elementos base de um jogador profissional. Para isso, ele conta com uma múltipla equipe, vocacionada para as mais diversas áreas e especializada.

Portanto, se não nasceu com «um pé para a bola» e sonha, ainda assim, viver o futebol de forma profissional, uma especialização abrangendo a parte técnica, tática ou prática do esporte é o primeiro passo.

É óbvio que, se pretender chegar Presidente ou CEO de um clube, seu curso não vai estar associado ao esporte, mas sim a gestão. Pode até ser uma especialização em gestão esportiva. Mas, neste caso, nos referimos a especialização, quando a área em causa está diretamente associada à prática esportiva. Vejamos alguns exemplos:

Treinador ou equipe técnica: a área mais próxima do jogador, que impacta o treinamento e a preparação do atleta. Permite viver o futebol como se estivesse no campo de jogo – ou mais ainda. Se
considerar esta opção, saiba que deve possuir uma licença, atribuída pelas federações, e que existem vários níveis, até chegar ao topo da carreira.

Árbitro: outro elemento que participa ativamente no jogo. Compete aos árbitros a manutenção da ordem, o cumprimento das regras e as respectivas sanções, em caso de faltas. Vive em cima do gramado e tem uma visão muito própria de um jogo de futebol, com uma análise minuciosa de cada lance. Também, neste caso, deve ter uma licença para exercer a profissão.

Fisioterapeuta: essencial na reabilitação de jogadores. A fisioterapia esportiva se foca em lesões específicas  e em técnicas de reabilitação. O desempenho do futebolista está associado à sua condição física. Os fisioterapeutas são os responsáveis por parte dessa preparação.

Nutricionista: a alimentação é outro ponto vital para o bom desempenho do jogador. Compete ao nutricionista a elaboração de planos alimentares dedicados e personalizados, com estratégias
específicas para cada um dos jogadores.

Psicólogo: a saúde mental é, cada vez mais, um aspecto relevante. Ainda bem!  Um bom desempenho do futebolista depende, em grande parte, das suas condições psicológicas e dos seus estados de espírito. Compete ao psicólogo explorar e pôr em prática os conceitos psicológicos do desempenho esportivo.

Médico: Em uma profissão onde o bem-estar físico é o centro de tudo o resto, compete ao médico esportivo prevenir, diagnosticar e tratar possíveis problemas de ordem física do jogador.

Como se pode constatar, existem inúmeras profissões, diretamente associadas ao futebol e ao jogador de futebol, que permitem aos profissionais exercerem a sua atividade, estimulados pela paixão que nutrem pelo esporte.

Estas são as principais profissões que o podem unir ao esporte, mesmo não sendo um jogador de futebol.

Existem depois outras inúmeras opções de profissões, sem relação direta com o esporte em si, mas fundamentais para a sua existência. Temos, como exemplo, o gestor esportivo, o agente, o jornalista esportivo, entre tantas outras áreas, associadas, de algum modo, ao esporte ou ao futebol, em especial.

Agora, resta decidir qual o caminho a seguir para viver o seu trabalho com paixão. As opções são muitas e o caminho é longo. Nada que a dedicação e o entusiasmo não consigam ultrapassar.