Belo Horizonte, MG, 21 (AFI) – O Atlético-MG viveu uma noite tensa após ser derrotado pelo Palmeiras por 3 a 2, pela 15ª rodada do Brasileirão. No retorno a Confins, jogadores foram abordados por membros de uma torcida organizada, que exigiram respostas diante da sequência negativa do Galo.

No aeroporto, o atacante Hulk, acompanhado do diretor de futebol Victor Bagy, foi quem conversou diretamente com os líderes do grupo. A organizada poupou Hulk, autor dos dois gols do Atlético-MG no confronto, além do zagueiro Lyanco e do técnico Cuca, das críticas mais contundentes.

ATLÉTICO-MG E BRASILEIRÃO

Durante o encontro, outros atletas foram alvo de reclamações. O meia Gustavo Scarpa, o atacante Júnior Santos, o zagueiro Rômulo e Caio Paulista ouviram cobranças expressas pelo comportamento em campo. O protesto foi acompanhado de perto por seguranças do clube e policiais militares.

No encerramento da conversa, os organizadores entoaram: “Ou joga por amor, ou joga por terror!”, deixando clara a insatisfação com o momento do time.

SUL-AMERICANA E PRÓXIMOS PASSOS

O Galo soma duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, já que antes do revés para o Palmeiras, havia perdido para o Bahia por 2 a 1 em Salvador. O Atlético-MG ocupa o nono lugar na tabela, com 20 pontos e um jogo a menos em relação aos concorrentes diretos.

Pela Conmebol Sul-Americana, o clima é diferente: o time venceu o Atlético Bucaramanga por 1 a 0 na Colômbia e joga na quinta-feira, às 21h30, na Arena MRV, por um empate para avançar nos playoffs.