Tite afirma que manteve postura ofensiva após ficar em vantagem numérica na estreia da Liberta

Comandante do Flamengo declarou que time seguiu atuando da mesma forma depois de expulsão de Larry Vásquez, do Millonarios

Rubro-Negro, em falha defensiva, sofreu o gol de empate do rival na reta final do duelo

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Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Rio de Janeiro, RJ, 03 (AFI) – O Flamengo de Tite apenas empatou na estreia da CONMEBOL Libertadores. Com um a mais durante boa parte do duelo frente ao Millonarios, realizado na última terça-feira, no El Campín, o Rubro-Negro ficou no placar idêntico de 1 a 1. Sobre a postura em campo, o técnico afirmou que o time seguiu em cima do adversário e não se acovardou.

“Não procuramos administrar o jogo, continuamos agredindo o adversário. Colocamos três atacantes de velocidade. Não colocamos o time para trás. Trocamos peças para ter mais ‘fresh’. O Millonarios, com dez, teve marcação baixa. Atrasou a linha para ter o contragolpe. A gente não soube furar esse bloqueio. Buscamos o segundo gol. Se colocasse todo mundo atrás, poderíamos ter feito o segundo gol. Não é nossa característica isso, seria covardia. O que aconteceu é do jogo, uma jogada individual.”

Pedro, de pênalti, marcou o gol dos pretos e vermelhos. O comandante do Mais Querido ainda citou o motivo de poupar alguns jogadores considerados titulares, como o lateral-esquerdo Ayrton Lucas, o zagueiro Léo Pereira e o atacante Luiz Araújo. Segundo ele, uma revisão deveria ser feita por conta de problemas diagnosticados.

“Nós viemos com nove jogadores que tinham algum problema. Nove, do último jogo até agora. Tínhamos que fazer alguma revisão, eu não posso entrar com nove jogadores, alguns sentindo, algum detalhe mais. Até porque, e esse é o detalhe mais importante, temos jogadores e um plantel com muita qualidade. Quando tu tens a necessidade que é clínica ou física de um decréscimo, naturalmente tu tens esses grandes jogadores para poder participar. E aí entram-se os nomes que tu citaste.”

OUTROS TEMAS

Análise

“O futebol, às vezes, te apresenta diferentes etapas. O Millonarios poderia ter feito gol depois dos 15 minutos do primeiro tempo, quando criou volume e lançou bolas na área. A gente errou muitos passes, a altitude proporciona isso, o que impediu de acionar os atacantes com melhor qualidade. A bola corre mais. Voltamos melhor no segundo tempo, com superioridade e fizemos o gol. O futebol é assim. Tem esses detalhes. Jogo dominado, com chance de fazer o segundo. Uma jogada individual, deu o gol deles. Talvez a única oportunidade. Fizemos um bom segundo tempo, mas sofremos o gol.”

Millonarios

“Millonarios tem o mesmo time faz muito tempo. Quando repete atletas e técnico, ela joga sem pensar. O entrosamento com qualidade técnica individual é muito importante.”

Alterações

“Primeiro, Allan te dá ritmo. É um jogador que te dá cadência, passe curto, volume. E ele possibilita inclusive a saída alternada do Erick (Pulgar). Quando tu tem os dois, um busca e outro tem uma liberdade de infiltração a mais. (Houve) essa marcação do adversário no primeiro tempo e nós conseguimos sair dessa primeira pressão com a entrada bem do Allan. Quando tem o BH, você tem jogador para as três posições da frente. O adversário se expondo, ele ia ter oportunidade de a gente puxar contra-ataque. E não ter problema na bola aérea. Fora que o desgaste todo, em termos de altitude, eu tenho que renovar a equipe. Esse era um dos aspectos. Tu tem que ficar renovando, como o Millonarios fez, nós também depois com a entrada do Ayrton. Tu vê que puxou cãibra o Varela. Nós viemos em uma viagem desgastante depois de um jogo que foi, para nós, também bastante extenuante. Todo esse contexto fazia com que eu tivesse necessidade de utilizar todos os atletas, porque o grupo do Flamengo te proporciona isso.”

SEQUÊNCIA

Pelo jogo de volta da decisão do Campeonato Carioca, no próximo domingo, o Flamengo encara o Nova Iguaçu, às 17h, no Maracanã. O Placar FI acompanha ao vivo.

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