Técnico do XV de Piracicaba entende o que é o "mata-mata"

Egert ressaltou o equilíbrio da Copa Paulista e a imprevisibilidade das fases finais

O técnico também comentou sobre as diferentes fases nos confrontos com o Araçatuba

XV de Piracicaba
Foto: @makasten

Por: Rivail Oliveira

Piracicaba, SP , 03 (AFI) – O XV de Piracicaba passou a entender o que é um verdadeiro “mata-mata” na Copa Paulista. Essa é a avaliação do técnico Moisés Egert, que analisou a vitória por 2 a 0 sobre o Araçatuba (2 a 1 no agregado), resultado que classificou o Nho Quim para as quartas de final, neste sábado, no estádio Barão da Serra Negra.

Egert destacou, inicialmente, a força do adversário:

“Sabíamos que enfrentaríamos um grande adversário. É um jogo mental. Conversamos muito sobre isso. A gente sabia que não tinha obrigação, mas sim responsabilidade, pela campanha que fizemos. E tivemos que potencializar isso”, afirmou o treinador, destacando as virtudes de sua equipe.


“ENTENDEMOS O QUE É UM MATA-MATA”

Segundo Egert, o Araçatuba exigiu o máximo do XV nos dois jogos da eliminatória:

“Soubemos lidar com a dificuldade do jogo e do adversário. Foi um momento diferente da competição. Pegamos o Araçatuba, e não vamos tirar os méritos deles. Nesses dois jogos, exigiram o nosso melhor — especialmente neste segundo, onde fizeram um bom primeiro tempo. No segundo tempo, a gente entendeu o que é campeonato e o que é mata-mata”, enfatizou.

“Tínhamos que ter lucidez, inteligência, entender o ciclo do jogo e resolver. E foi o que aconteceu. Nosso time fez dois gols e poderia ter feito até mais”, completou o técnico.


REINALDO DECISIVO

Egert também valorizou a atuação do goleiro Reinaldo, autor de defesas fundamentais:

“Ele fez o milagre quando tinha que fazer. Uma equipe que quer chegar, que pretende ser campeã, precisa de um goleiro assim. E isso é futebol: um goleiro que decide. Enfrentamos uma equipe que fez um grande mata-mata conosco e só valorizou ainda mais a nossa classificação.”

O técnico também comentou sobre as diferentes fases nos confrontos com o Araçatuba:

“São ciclos dentro de um mata-mata. No primeiro jogo, em Araçatuba, eles comemoraram, usaram bem o mando de campo e fizeram o que ninguém havia feito até então: nos vencer. Já no ciclo final, no segundo tempo aqui em Piracicaba, decidimos nos detalhes, tivemos poder de decisão e conquistamos um resultado importantíssimo.”


EQUILÍBRIO NA COPA PAULISTA

Egert ressaltou o equilíbrio da Copa Paulista e a imprevisibilidade das fases finais:

“É mata-mata. Estamos vendo uma Copa Paulista muito equilibrada. Acabei de saber que o São José estava perdendo para o São Bento, empatou nos 15 minutos finais e venceu nos pênaltis, por 9 a 8. Está sendo uma das Copas mais disputadas. Futebol é isso. O importante é que, mesmo com dificuldades, conseguimos a classificação — e isso é o que realmente importa.”