Técnico do São Bento avalia campanha, lamenta eliminação e quer iniciar o planejamento para 2026

O técnico falou sobre este momento do clube, a eliminação prematura, seu trabalho em 2025 no Azulão de Sorocaba e seu futuro no clube

Na Copa Paulista, após um início difícil, o clube trocou o treinador: saiu Dyego Coelho e entrou Fabiano Carneiro, que já havia comandado a equipe nas últimas partidas da Série A2

São Bento
Foto: Divulgação

Por: Rivail Oliveira

Sorocaba, SP , 03 (AFI) – Eliminado na Copa Paulista pelo São José nos pênaltis, após dois empates por 1 a 1 nos jogos em Sorocaba e no Vale do Paraíba, o São Bento já começa a pensar em 2026. O time de Sorocaba teve uma campanha ruim na Série A2 e, por muito pouco, não foi rebaixado para a Série A3 — escapou somente na última rodada.

Na Copa Paulista, após um início difícil, o clube trocou o treinador: saiu Dyego Coelho e entrou Fabiano Carneiro, que já havia comandado a equipe nas últimas partidas da Série A2. Com emoção, veio a classificação para a segunda fase na última rodada. E, no último final de semana, há quatro meses do fim de 2025, a temporada terminou para o São Bento.

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O técnico falou sobre este momento do clube, a eliminação prematura, seu trabalho em 2025 no Azulão de Sorocaba e seu futuro no clube.

Fabiano iniciou destacando o clima de tristeza no clube:
“É muito parecido com o do torcedor, não dá para dizer que é igual, porque cada um sente a dor e o luto de uma forma diferente. É um time de luto sim, pela eliminação.”

O treinador ressaltou o esforço da diretoria para manter o clube estruturado e competitivo. Citou nominalmente o presidente Almir Laurindo, o vice Florizio e os diretores Rony e Cadu:
“Eles lutam e correm todos os dias para deixar os salários em dia, para que o clube tenha boa alimentação, bom alojamento, material de trabalho e contrate bons profissionais.”

Fabiano destacou o São Bento como um ambiente especial de trabalho:
“É um dos melhores lugares onde já trabalhei. Além de profissionais dedicados, são seres humanos únicos que todo clube deveria ter. Se fosse assim em todos os lugares, o futebol seria melhor.”

GRATIDÃO

Reforçou ainda a gratidão e agradeceu ao torcedor pelo apoio:
“Agradeço e louvo a Deus por trabalhar no São Bento, porque realmente é muito gratificante. Ver o torcedor nos apoiando, ver o CIC de novo com mais de mil torcedores foi muito emocionante. Em nome da comissão técnica e dos atletas, eu agradeço demais ao torcedor são-bentista. E peço mil perdões, fizemos de todo o nosso máximo, mil perdões por não ter trazido essa alegria da classificação.”

A ELIMINAÇÃO

O treinador explicou que os confrontos contra o São José foram equilibrados, com momentos distintos para cada equipe:
“No jogo em casa, finalizamos mais e criamos chances mais claras; no jogo fora, eles finalizaram mais, mas nós chegamos a sair na frente duas vezes. Foram dois confrontos muito iguais. Independente da posse mais predominante do adversário no último jogo, as chances criadas foram muito equilibradas. Saímos de cabeça erguida e honrados, junto com o torcedor, sentindo a mesma dor.”

FUTURO

Fabiano Carneiro foi enfático ao projetar os próximos passos, mas fez uma breve análise da temporada:
“As expectativas não podem ser menores do que as do passado e do presente, têm que ser maiores. Ajudamos a livrar o time do rebaixamento na Série A2, missão considerada quase impossível, e classificamos na reta final da Copa Paulista, mesmo quando todas as equipes ainda tinham chance. Nas quartas, enfrentamos o melhor ataque da competição e a segunda melhor campanha, jogamos de igual para igual e caímos nos pênaltis.”

Para o futuro, Fabiano afirmou que gostaria de permanecer para fazer um planejamento desde o início para a Série A2, pensando também na Copa Paulista do ano que vem e trabalhando para subir de divisão:
“Meu coração vai se alegrar em continuar no São Bento e seguir junto com essa diretoria e essa torcida maravilhosa.”

Finalizou:
“Foram três ou quatro rodadas no final da A2, depois três rodadas antes da classificação e dois jogos de mata-mata. É muito pouco para uma autoanálise. Nosso trabalho não é só isso. Entendemos como um ciclo maior, com periodização, preparação e escolhas corretas.”