Porto Velho, RO, 20, ( AFI) – A Copa do Brasil 2024 começou do jeitinho que o torcedor brasileiro gosta, com zebra! Na noite desta terça-feira, o Porto Velho, atual campeão rondoniense e vai disputar o Campeonato Brasileiro da Série D, venceu o Clube do Remo, do Pará, pelo placar de 1 a 0 e avançou para a segunda fase da competição.

A eliminação do tradicional Leão Azul de Belém repercutiu muito na capital de Rondônia. Durante a semana, o treinador do Remo, Ricardo Catalá, conhecido por declarações um tanto polêmicas, subestimou a Locomotiva Tricolor e acabou punido dentro de campo.

Aos oito minutos de jogo no primeiro tempo, Fágner mandou a bola para o fundo do barbante e marcou o gol da vitória do Porto Velho diante do Remo. Ensandecidos, os torcedores foram atrás do técnico do Remo, que acabou se escondendo nos vestiários do Estádio Aluízio Ferreira.

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A reportagem do portal Futebol Interior conseguiu com exclusividade informações sobre como teria sido o “resgate” de Ricardo Catalá de dentro do vestiário. Insatisfeitos com o resultado, torcedores do Remo foram atrás do treinador para tentar tirar satisfações, assim como a torcida do Porto Velho, que não aceitou com a conduta soberba do técnico adversário antes do confronto.

Um representante do Porto Velho afirmou para nossa equipe de reportagem e afirmou que foi necessário o reforço da polícia local para que o técnico conseguisse sair com segurança para o ônibus que transportava a delegação do Remo.

DECLARAÇÕES DE TREINADOR DO REMO FORAM COMBUSTÍVEL PARA CLASSIFICAÇÃO DO PORTO VELHO

Os acontecimentos desta terça-feira serviram para mostrar mais uma vez que no futebol o negócio é resolvido em campo. Ricardo Catalá errou ao subestimar o Porto Velho e pagou caro por isso.

Sem o atrativo dinheiro da Copa do Brasil, resta ao Remo focar no Campeonato Paraense e lamentar a conduta de seu treinador, que na noite desta terça-feira, colocou a culpa pela eliminação na conta da desatenção de seus atletas.

“A gente não fez um jogo à altura. O gol cedo desestabilizou a gente, ficamos muito incomodados e nervosos. Faltou tranquilidade para que a gente pudesse tomar as melhores decisões, principalmente no último terço. Chegamos com volume no primeiro e no segundo, mas esse nervosismo atrapalha e, mais uma vez, tomamos um gol bobo. Uma bola em que o adversário está de costas, falta desnecessária e uma bola treinada pra caramba nos últimos dias. Bola parada é o que mais temos treinado e infelizmente isso aconteceu”

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