Técnico do Furacão conhece a 'mortadela'
Técnico do Furacão conhece a 'mortadela'
Técnico do Furacão conhece a 'mortadela'
Tiago Nunes, eis aí um treinador ousado e competente, que do limão sabe fazer uma boa limonada neste time do Atlético Paranaense.
Deram-lhe um time apenas razoável, mas a sabedoria para organizá-lo e enxergar o jogo da bola nas mexidas o credenciam sim à conquistar o título da Copa do Brasil, após a vitória por 1 a 0 sobre o Inter (RS), em Curitiba.
Claro que o jogo da volta, em Porto Alegre, serão outros quinhentos. Todavia, o Colorado terá que melhorar, e muito, pra reverter a situação.
Tiago Nunes não mostrou ousadia por acaso. Estudou detalhadamente o time do Inter. Observou que não conta com jogador de velocidade para explorar contra-ataques, e que, diante do cenário, poderia se expor até construir o placar, aos 12 minutos do segundo tempo, com Bruno Guimarães.
TIME OFENSIVO
Seus laterais Khellven e Mário Azevedo se transformam em ponteiros à moda antiga, quer levando a bola ao fundo, quer fazendo a diagonal.
Com a bola o time se distribuiu em três atacantes, com Nikão e Roni se revezando nas beiradas e Marco Ruben centralizado. E todos contando com frequentes chegadas ao ataque do meia Léo Citadini.
Quem levava a bola? Zagueiros jogaram adiantados. Léo Pereira avançava com a bola até a intermediária adversária e explorava o bom passe. Meio-campistas Wellington e Bruno Guimarães levavam a bola
Logo, o Furacão conseguia colocar intensidade no jogo, sem que isso se transformasse em criatividade para furar o rigoroso bloqueio defensivo do Inter, tanto que até ser vazado o goleiro Marcelo Lomba não havia praticado uma defesa sequer.
CHUTÕES DO INTER
Curioso como o Inter chega à final da competição sem capacidade de valorizar a saída de bola, após interceptação de jogadas adversárias. Pressionados, seus jogadores rifavam a bola, possibilitando que o Furacão sempre ficasse com a sobra.
O Inter só saiu da toca – e ainda assim com cautela – a partir da segunda metade do segundo tempo, quando buracos defensivos do Furacão até possibilitaram que chegasse ao empate, não fosse a sonolência do centroavante Paolo Guerreiro e a falta de companhia qualificada em seu ataque.
Diante do exposto está tudo aberto para a grande decisão de quarta-feira da semana que vem.





































































































































