Técnico do Assisense faz balanço da participação na Segundona

No total da competição, somou 17 pontos em 14 jogos, com cinco vitórias, dois empates e sete derrotas, além de 18 gols marcados e 22 sofridos

Pensando em 2026, Ícaro acredita que será necessário reestruturar o clube, especialmente na parte financeira

Assisense
Foto: @paulohdiasfotografo

Por: Rivail Oliveira

Assis, SP , 05 (AFI) – O Assisense já projeta a temporada de 2026. O Falcão do Vale se despediu da edição 2025 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão Sub-23 com derrota por 1 a 0 para o Tanabi, fora de casa, no último fim de semana.

Com o resultado, terminou o Grupo 4 na terceira colocação, com cinco pontos, atrás de Tanabi (14) e Independente (7). No total da competição, somou 17 pontos em 14 jogos, com cinco vitórias, dois empates e sete derrotas, além de 18 gols marcados e 22 sofridos.

FALA, PROFESSOR

O treinador do time de Assis, Ícaro Vasconcelos, conversou com o portal Futebol Interior e avaliou os desafios enfrentados pela equipe ao longo da campanha:

— O Assisense fez a melhor campanha da história do clube nessa competição e ficou entre os oito melhores. Isso só havia acontecido uma outra vez. Quando chegamos, o time estava praticamente eliminado. Com a união de atletas, diretoria e torcida, conseguimos uma boa sequência de vitórias e nos classificamos. Passamos de fase e, no primeiro turno da segunda fase, competimos bem, tanto que terminamos na vice-liderança — relembrou o treinador.

Apesar do bom início na segunda fase, o clube enfrentou sérias dificuldades financeiras, que acabaram prejudicando o desempenho.

— Nosso presidente ficou sozinho. Na pausa entre as fases, poderíamos ter feito quatro trocas no elenco, mas não conseguimos contratar ninguém por falta de recursos. Terminamos a competição com apenas 16 atletas, sendo 11 aptos para jogo. Também sofremos com muitas lesões, o que nos atrapalhou bastante — explicou Ícaro.

As longas viagens também pesaram na reta final.

— Fizemos deslocamentos desgastantes, como de Assis a Mauá e Limeira, viagens de até oito horas. Mesmo assim, o time lutou muito, dentro das suas limitações. Pelas condições que tínhamos, talvez nem passássemos de fase. Mas nosso presidente lutou muito para não deixar faltar nada — afirmou o treinador.

ÚLTIMO JOGO

Sobre a última partida, Ícaro foi direto:

— Não fizemos um bom jogo, para ser sincero. Na verdade, nossas duas últimas partidas foram muito abaixo do esperado. Contra o Tanabi, até tivemos três chances claras no início, mas depois eles dominaram e mereceram vencer. Nossa equipe não produziu bem — reconheceu.

FUTURO

Pensando em 2026, Ícaro acredita que será necessário reestruturar o clube, especialmente na parte financeira:

— O clube vai precisar de parceiros e ajuda externa. Sozinho ninguém faz futebol. Nosso presidente é batalhador, quer fazer o melhor, mas precisa de apoio. O futuro ainda está indefinido, mas é certo que, para seguir crescendo, o Assisense precisa de estrutura e união — finalizou.

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