STJD tenta usar tática do "dedo-duro", mas trio de jogo anulado da Ponte pega gancho

O bandeira envolvido no caso pegou quase um ano de suspensão

O bandeira envolvido no caso pegou quase um ano de suspensão

Rio de Janeiro, RJ, 20 (AFI) – O jogo entre Aparecidense e Ponte Preta pela primeira rodada da Copa do Brasil segue rendendo nos tribunais. Nesta quarta-feira, a a Terceira Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) suspendeu o delegado Adalberto Grecco (TJD-GO), o árbitro Léo Simão Holanda-CE e o auxiliar Samuel Oliveira Costa-CE pela polêmica que envolveu uma suposta interferência externa na partida do dia 12 de fevereiro.

O que chamou atenção durante o julgamento foi a tentativa do tribunal de evitar uma punição maior caso alguém desse uma de “dedo-duro” para assumir a interferência externa. Quem aceitasse, teria a pena reduzida. As defesas dos acusados recusou o acordo por afirmar que não houve interferência.

Quem recebeu o gancho maior por o auxiliar Samuel Oliveira Costa, que estava presente no lance. Ele pegou 360 dias de gancho e uma multa R$ 1,5 mil. O delegado Alberto Grecco foi condenado a 160 dias de suspensão e R$ 15 mil de multa, enquanto o árbitro Léo Simão Holanda foi suspenso por 15 dias, sem multa.

Após toda a confusão, o duelo entre os dois clubes, pela segunda fase da Copa do Brasil, acontecerá no dia 3 de abril, às 19h15, no Estádio Aníbal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia. Os dois se enfrentaram no dia 12 de fevereiro e o clube goiano saiu de campo com a vitória por 1 a 0.

A Ponte Preta, no entanto, entrou na Justiça pedindo a impugnação da partida alegando interferência externa da arbitragem na anulação do gol marcado por Hugo Cabral, que estava em posição irregular no lance. O gol, se validado, daria a classificação para o clube campineiro.