STJD nega recurso da Aparecidense e mantém decisão favorável à Ponte Preta

O placar final foi de 4 a 4, mas o voto do presidente tem ‘peso 2’ e por isso decidiu a sessão no Rio de Janeiro

A Ponte Preta teve mais uma vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

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Campinas, SP, 28 (AFI) – A Ponte Preta teve mais uma vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em votação apertada, o presidente Paulo César Salomão Filho deu mais uma vez o voto decisivo para indeferir a medida inominada da Aparecidense, que pedia a anulação do julgamento que impugnou o jogo da primeira fase da Copa do Brasil. O placar final foi de 4 a 4, mas o voto do presidente tem ‘peso 2’ e por isso decidiu a sessão no Rio de Janeiro.

Com o resultado o jogo está remarcado está confirmado para a próxima quarta-feira, dia 3 de abril, às 19h15, novamente no estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia. A Ponte Preta joga pelo empate para classificar em jogo único. Quem avançar enfrenta o Bragantino-PA na segunda fase e depois, o classificado já tem compromisso contra o Vila Nova-GO na terceira fase. Esse julgamento era um empecilho para a Confederação Brasileira Futebol (CBF) dar sequência na competição.

No primeiro jogo, que foi anulado, a Ponte Preta perdia por 1 a 0 até os 44 minutos do segundo tempo, quando Hugo Cabral deixou tudo igual. Tanto o árbitro Léo Simão Holanda, quanto o auxiliar Samuel Oliveira Costa validaram o gol, mas a Aparecidense ficou reclamando de impedimento no lance – a imagem mostra que estava impedido. No meio da confusão, o advogado da partida, Adalberto Grecco, aparece em campo conversando com a arbitragem, que em seguida anula o gol.

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Em julgamento do STJD, a Ponte Preta conseguiu impugnar o jogo sob a alegação de interferência externa e a CBF remarcou o jogo para o dia 4 de abril. A Aparecidense, descontente do resultado, entrou com uma medida inominada pedindo a anulação do julgamento afirmando que não foram cumpridas regras internas do tribunal – auditores suplentes –, mas o pedido foi negado nesta quinta-feira.

Com mais uma derrota no pleno do tribunal, a Aparecidense ameaça entrar com um processo na justiça comum, que poderia paralisar a Copa do Brasil. Em outro julgamento na semana passada, pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD, os três membros da arbitragem envolvidos foram suspensos. O delegado Adalberto Grecco (TJD-GO) pegou 160 dias, o árbitro Léo Simão Holanda-CE pegou 360 dias e o auxiliar Samuel Oliveira Costa-CE apenas 15.