Campinas, SP, 27 (AFI) – Pra que ninguém misture as bolas, clubes selecionados para a Copa do Brasil de 2023 estão assegurados e mudanças de critério para classificação vão ocorrer visando a competição de 2024.

No apagar das luzes de 2022, enquanto você se diverte com uma ‘ceva’ a mais e churrasquinho com amigos, pra jogar conversa fora, coisas ainda estão acontecendo nos bastidores do futebol.

E coisas desagradáveis pra você pontepretano, por conta da dona CBF inadvertidamente mudar o critério de classificação dos clubes à Copa do Brasil de 2024, cuja seleção será norteada por campanhas de cada um em 2023.

A entidade decidiu descartar o ranking nacional de clubes para valorizar os campeonatos estaduais, visando o preenchimento das 80 vagas na fase inicial, sendo que mais 12 agremiações entram em fases agudas, oriundas da Libertadores e aqueles que se sagrarem campeões da Série B do Brasileiro, Copa do Nordeste e Copa Verde.

Quando se fala em campanhas de campeonatos estaduais, entenda que São Paulo e Rio de Janeiro vão contar com seis vagas cada, na Copa do Brasil de 2024.

FEDERAÇÃO PAULISTA

Aí a FPF (Federação Paulista de Futebol) decidiu distribuir as citadas vagas destinando três entre os oito que atingirem classificação às quartas de final do Paulistão de 2023, ficando outras três restantes entre os oito que não se classificarem, que participarão do Torneio Independência.

Aí você, pontepretano, questiona: como fica a participação de seu clube?

PONTE CAMPEÃ?

Pelo que se depreende, a única chance de a Ponte Preta ainda integrar a Copa do Brasil de 2024 se restringe à hipótese de conquista de título da Série B do Brasileiro.

Claro que a CBF tem todo direito de aplicar os critérios que julgar mais conveniente, porém não de forma abrupta.

O lógico seria um planejamento para vigorar em 2025, de forma que os clubes pudessem se moldar à mudança de formato. Do jeito que fez, não.

ARCANJO E GILSON KLEINA

Sempre convém recordar que a desastrosa administração do então presidente pontepretano Sebastião Arcanjo em muito contribuiu para o processo de degradação do futebol do clube.

Embora tivesse recebido a chamada herança maldita, tem muita culpa pela desarrumação da Ponte Preta no último Paulistão o presidente eleito Marco Eberlin, a começar pela manutenção do treinador Gilson Kleina, que vinha de trabalho nada recomendável, e colaborou para a montagem de equipe paupérrima no último Paulistão.

Agora chega mais um boleto de cobrança daquele péssimo trabalho no Paulistão passado, que implica praticamente na exclusão da Ponte Preta da Copa do Brasil de 2024.

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