Manaus, AM, 20 (AFI) – Fundado em 5 de maio de 2013, com apenas seis anos de vida, o Manaus Futebol Clube, chamado de Gavião, fez história neste sábado de 20 de Julho de 2019, que será lembrado como um dia de festa no Amazonas. Primeiro, pelo acesso do Manaus-AM na Série D para a Série C do Brasileiro.

Segundo, por registrar o maior público da Arena da Amazônia em jogos locais. O segundo maior da história do futebol local, perdendo apenas para São Raimundo 4 x 0 Sport Boys pela Copa Conmebol, em 1999, que teria sido de 48 mil torcedores. (Fotos: Daniel Santiago)

GOLS E FESTA
Com uma vitória por 3 a 0 sobre o Caxias-RS, o time manauara fez a festa dos presentes. No jogo de ida, no interior gaúcho, o Caxias tinha vencido por 1 a 0 e jogava pelo empate para chegar ao acesso. Os gols foram marcados por Rossini (2) e Matheus Oliveira, todos no segundo tempo. O Caxias ainda perdeu um pênalti.

O time gaúcho, conhecido como Falcão Grená, por outro lado, cai no mata-mata do acesso pelo segundo ano consecutivo. Em 2018, os gaúchos acabaram eliminados pelo Treze-PB, em casa, após derrota por 3 a 1.

NÚMEROS IMPRESSIONANTES
Foram 44.121 torcedores no estádio construído para a Copa do Mundo de 2014, próximo da marca entre Vasco 2 x 0 Flamengo que teve 44.419 pagantes em 2016 pela semifinais do Campeonato Carioca. A capacidade do estádio é para 44 mil torcedores.

Dentro do novo formato do Campeonato Brasileiro, com a criação da Série D, este é o primeiro acesso do futebol amazonense à Série C. O Manaus ainda não conhece seu adversário nas semifinais, uma vez que depende da colocação dos outros semifinalistas.

AS CURIOSIDADES
O América de Manaus chegou a ser vice-campeão da Série D, em campo, “subiu” em 2010, mas acabou perdendo a vaga nos tribunais.

Não é o “maior acesso” da história do futebol amazonense porque já ocorreu o São Raimundo subindo da C para a B em 1999 (vice no ano em que o Fluminense ganhou a Série C). O São Raimundo permaneceu na Série B por sete temporadas, até 2006.

Mas é um raro acesso para o futebol amazonense, que nos anos 70 e 80 teve como principais clubes o Nacional e o Fast Club.