Série C: Quem diria! Paraná-PR está muito vivo e precisa driblar problemas para se manter

Paraná tem 'jogo da vida' na próxima rodada em meio a crise extra-campo

Jogadores convivem com salários atrasados desde o início da temporada

Parana Serie C Bruno Grassi Jorge Ferreira
Foto: Allexandre Fellipe

Paraná, PR, 06 (AFI) – O Paraná-PR continua vivo na briga pela permanência do Campeonato Brasileiro Série C. O time bateu o terceiro colocado Criciúma-SC por 2 a 1, na última rodada, ficou a três pontos do oitavo no Grupo B que, no próximo domingo, é justamente o adversário.

O Paraná recebe, na Vila Capanema às 18 horas, o Mirassol-SP em partida decisiva. A vitória no confronto direto ainda não tira o time do Z2 – número de vitórias – mas iguala a pontuação, a duas rodadas do término da Fase de Grupos.

HERNANES EXPULSO CONTRA ATHLETICO-PR

‘JOGO DA VIDA’

Jorge Ferreira, que comandou o Paraná na vitória, não tem dúvidas da importância do duelo com os paulistas. Com toda a crise fora de campo, o treinador interino fala em buscar “forças de onde não tem” para conquistar os três pontos.

“É o jogo da vida de novo, é o jogo da permanência. Vamos buscar o resultado e deve ser um jogo equilibrado. Sabemos que não tem nada definido e que vamos ter que buscar forças de onde não tem.”

SALÁRIO? ONDE?

Um dos grandes responsáveis pelo Paraná manter o sonho ainda é, com certeza, o goleiro e capitão Bruno Grassi. Contra o Criciúma, mais uma vez, ele foi fundamental com defesas milagrosas.

Quem vê ele embaixo das traves, nem imagina a situação do empregado Bruno Grassi. Não só dele. O elenco do Paraná já protestou durante os treinos, protestou no duelo com o Criciúma, ao atrasar a entrada em campo… Os salários não caem na conta.

“A gente precisa que nesta semana no mínimo uma parte seja paga, tem gente que não tem nem o que comer. Tem os resíduos do que ficou para trás. Só recebi até hoje, em sete meses, um salário completo. Atualmente são três meses sem receber. Alguns jogadores estão com a mesma situação que a minha e outros com, no mínimo, dois meses de atraso.”

Confira também: