Série C: Goleiro do Campinense fala sobre dificuldade do time em bola aéreas
Mauro Iguatu acredita em falta de concentração e descarta que contratações sejam solução para o problema
Campina Grande, PB, 01 (AFI) – O Campinense sofre defensivamente com jogadas de bolas aéreas, sendo 80% dos gols sofridos pela equipe na Série C saindo neste tipo de jogada. De acordo com o goleiro Mauro Iguatu, o problema não é resultado de falta de trabalho, mas de concentração e que um fator que contribui para o problema é a baixa estatura do elenco.
“Estamos trabalhando. O professor trabalha incansavelmente isso, principalmente em véspera de jogo. Falta um pouco mais de concentração, um pouco mais de foco, e eu acho que tem um agravante: eu acho a nossa equipe com a estatura muito baixa, isso é algo negativo para nós. É trabalhar isso da melhor forma possível para evitar esses gols”, disse ele.
ACREDITA NO ELENCO
O goleiro falou que não acha que novas contratações são a solução e que o elenco atual pode ser aproveitado desde que mude de atitude.
“Não acho que é questão de mudar de peças, é mais posicionamento. É concentrar o máximo, pegar seu marcador e ir até o fim para evitar o gol. Mas de certa forma o jogo aéreo também foi a nosso favor em algumas partidas. Contra o Botafogo-PB, o jogo do empate… Mas a gente está sofrendo mesmo, estamos dando um azar danado com essas bolas aéreas. Mas não é falta de trabalho, é mais a questão do foco e da concentração no momento específico”, afirmou.
CAMPINENSE POUCO VAZADO
Mesmo sofrendo gols em bolas aéreas, o Campinense tem a melhor defesa do campeonato ao lado do Manaus, com apenas cinco gols sofridos. Iguatu falou sobre este número importante.
“Se olhar como um todo, temos a melhor defesa, junto do Manaus. Então nem tudo está perdido. Às vezes é questão de focar e se concentrar, para não sermos penalizados como estamos sendo”, disse.
O Campinense ocupa a 16ª colocação no campeonato com nove pontos. Pela nona rodada, a Raposa enfrenta o Remo na próxima segunda-feira (06), às 20h, no Estádio Baenão.
