Marabá, PA, 28 (AFI) – O preconceito está cada vez mais frequente no meio do futebol. Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, no clássico entre Paysandu e Águia de Marabá, o auxiliar-técnico do Papão, João Brigatti, teria chamado o meia Eduardinho de “macaco”, o que foi condenado pelo diretor de futebol do Azulão, João Galvão. O dirigente afirmou que não fará o Boletim de Ocorrência, mas que espera um pedido de desculpas do rival.

Segundo João Galvão, houve uma conversa entre ele e o presidente do Paysandu, Vandick Lima, onde as coisas foram esclarecidas. O dirigente, porém, garantiu que está esperando um pedido de desculpa de João Brigatti, mas diz não se importar caso isso não aconteça, pois será a consciência do auxiliar que ficará pesada.

João Brigatti negou ter cometido o ato rascista contra o meia, porém, não revelou se irá pedir desculpas. Já Eduardinho revelou ter tido o cabelo puxado pelo auxiliar rival e ainda diz ter uma testemunha. O jogador, porém, não fará queixa e disse ter sido acalmado pelo próprio presidente do paysandu, o que o deixou mais tranquilo.

O zagueiro Bernardo relatou que teria escutado o xingamento ao companheiro de equipe, também condenou o racismo, mas encheu a bola do presidente do Paysandu, que teve caráter de ir até o vestiário rival, para conversar com Eduardinho.